Crise entre PF e PGR atrasa investigação sobre Anastasia
Em decorrência do desentendimento entre a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República sobre o andamento das investigações da Operação Lava Jato, o depoimento do ex-agente da PF, Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como "Jayme Careca", que teria repassado R$ 1 milhão para o senador Antonio Anastasia (PSDB/MG), foi adiado; a oitiva ocorreria no último dia 17; antes disso, a PF já havia pedido prorrogação de prazo de 30 dias para diligências do inquérito ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF)
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247 - Em decorrência do desentendimento entre a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República sobre o andamento das investigações da Operação Lava Jato, o depoimento do ex-agente da PF, Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como "Jayme Careca", que teria repassado R$ 1 milhão para o senador Antonio Anastasia (PSDB/MG), foi adiado. A oitiva ocorreria no último dia 17. Antes disso, a PF já havia pedido prorrogação de prazo de 30 dias para diligências do inquérito ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O documento foi encaminhado a Zavascki em 10 de abril, assinado pelo delegado da PF Thiago Machado Delabary. "Trata-se, portanto, de diligência antecedente às demais, posta que, se infrutífera, tornará exponencial a dificuldade de se obter evidências quanto à suposta entrega de dinheiro, quer pelo afastamento temporal do evento, quer pela negativa do suposto remetente da quantia, Alberto Youssef", escreveu o delegado, explicando que a PF não tinha conseguido até então cumprir a oitiva de Careca, e que o depoimento estava marcado para o dia 17, na última sexta-feira. O depoimento do ex-agente da PF está entre os que foram adiados por Zavascki, relator da Lava Jato no STF, a pedido da PGR.
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