Empresa de medicamentos será visitada pela ALMG
Segundo o deputado-estadual Antônio Jorge Marques (PPS), que apresentou o requerimento da visita técnica, o objetivo é listar os remedias em posse do Governo, para que o Legislativo saiba quais são, quantos há, quando foram adquiridos e qual o prazo de validade dos mesmos; Antônio Jorge, que foi secretário de Saúde durante a gestão de Antônio Anastasia (PSDB, 2011-2014), afirma que “uma boa gestão de estoques pode estabelecer metas de 2% a 5% de perdas”, e que o desperdício deve ser combatido, mas não deve ser utilizado com conotação política, caso a perda se dê dentro do percentual que considera “aceitável”
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Minas 247 - A empresa SaúdeLog, contratada pelo Governo estadual para gerenciar a distribuição de medicamentos e insumos para a Saúde pública em Minas Gerais, será visitada pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A decisão de fazer a visita técnica se deu em virtude do recente diagnóstico da gestão Fernando Pimentel (PT) no estado, apontando que diversos medicamentos se perderam por displicência da gestão tucana com remédios armazenados em Contagem, na Região Metropolitana.
Segundo o deputado-estadual Antônio Jorge Marques (PPS), que apresentou o requerimento da visita técnica, o objetivo é listar os remedias em posse do Governo, para que o Legislativo saiba quais são, quantos há, quando foram adquiridos e qual o prazo de validade dos mesmos. De acordo com o paramentar, a medida busca, ainda, comparar a informação divulgada pelo Governo – de 6 milhões de remédios perdidos, de cerca de 100 diferentes tipos – com o volume anual de medicamentos adquiridos.
Antônio Jorge, que foi secretário de Saúde durante a gestão de Antônio Anastasia (PSDB, 2011-2014), afirma que “uma boa gestão de estoques pode estabelecer metas de 2% a 5% de perdas”, e que o desperdício deve ser combatido, mas não deve ser utilizado com conotação política, caso a perda se dê dentro do percentual que considera “aceitável”. Ele também atacou o Governo federal e disse que muitos medicamentos vêm do Ministério da Saúde, com o prazo de validade no limite, e que é injusto que nesse caso a culpa pela perda recaia sobre a administração do estado.
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