Empresas querem fazer de Minas o maior polo de economia digital da AL
A informação é do Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Miguel Corrêa; ele recebeu, no Palácio da Liberdade, representantes de empresas do segmento de Tecnologia da Informação para a apresentação de uma proposta ao Projeto conhecido como MGTI, de incentivo ao setor nos próximos oito anos; "Eles querem qualificar a relação entre o governo e o setor produtivo, transformando Minas Gerais no maior polo da economia digital do Brasil e da América Latina"; as metas para 2022 consistem em atingir cerca de R$ 12,9 bilhões de faturamento anual das empresas, o que demanda investimentos anuais R$ 12,5 milhões
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Agência Minas - O secretário de Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Corrêa, recebeu nesta terça-feira (26/5), no Palácio da Liberdade, representantes de empresas do segmento de Tecnologia da Informação (TI) do Estado para a apresentação de uma proposta ao Projeto conhecido como MGTI, de incentivo ao setor nos próximos oito anos, a partir deste ano.
As metas para 2022 consistem em atingir cerca de R$ 12,9 bilhões de faturamento anual das empresas. Para atingir esse objetivo, seriam necessários investimentos anuais R$ 12,5 milhões em geração de negócios, capacitação, condomínio virtual e ambiente regulatório.
Participaram da reunião representantes da seccional mineira da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação de Minas Gerais (Assespro-MG), Sociedade Mineira de Software (Fumsoft) e Sociedade de Usuários de Informática e Telecomunicações em Minas Gerais (Sucesu), além do presidente da Prodemge, Paulo Moura, e do Secretário-Geral da Governadoria, Eduardo Serrano.
Minas Gerais possui cerca de cinco mil empresas ligadas à TI, sendo 70% em Belo Horizonte e região metropolitana. O setor é responsável por um faturamento anual superior a R$ 2 bilhões, ou 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais, e pela geração de cerca de 20 mil empregos diretos em 35 municípios.
De acordo com o secretário Miguel Corrêa, as entidades solicitaram o apoio do governo de Minas para a articulação, capacitação e fomento das empresas, bem como na criação de uma nova legislação para regular a tecnologia da informação em Minas Gerais, visando reforçar a projeção do Estado em níveis internacionais. "Eles querem qualificar a relação entre o governo e o setor produtivo, transformando Minas Gerais no maior polo da economia digital do Brasil e da América Latina", afirmou o secretário de Ciência e Tecnologia.
O projeto vai ser analisado pelo Governo de Minas Gerais. A meta do programa é formar e capacitar até 75 mil novos profissionais e atrair até 2.500 empresas no condomínio virtual, aumentando a competitividade do Estado na área de TI.
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