Aécio é derrotado em ação contra sites de buscas

Senador tucano Aécio Neves tentava eliminar páginas que o relacionavam com desvios de bilhões de reais dos cofres mineiros; na sentença, o juiz reconheceu que, "por mais odiosa que seja a prática de ridicularizar a imagem de um político que representa ideais de uma grande parcela da população", não é justo acionar os sites de busca em vez dos autores das notícias

Senador tucano Aécio Neves tentava eliminar páginas que o relacionavam com desvios de bilhões de reais dos cofres mineiros; na sentença, o juiz reconheceu que, "por mais odiosa que seja a prática de ridicularizar a imagem de um político que representa ideais de uma grande parcela da população", não é justo acionar os sites de busca em vez dos autores das notícias
Senador tucano Aécio Neves tentava eliminar páginas que o relacionavam com desvios de bilhões de reais dos cofres mineiros; na sentença, o juiz reconheceu que, "por mais odiosa que seja a prática de ridicularizar a imagem de um político que representa ideais de uma grande parcela da população", não é justo acionar os sites de busca em vez dos autores das notícias (Foto: Roberta Namour)


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247 - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) saiu derrotado na ação judicial contra os sites de busca Google, Bing e Yahoo, que tentava eliminar páginas que o relacionavam com desvios de bilhões de reais dos cofres mineiros. Advogados do tucano afirmam que ele vai recorrer da decisão.

Em sua decisão, o juiz Rodrigo Garcia Martinez, do Tribunal de Justiça de São Paulo, comparou os sites de busca a "bibliotecários virtuais" e disse que que o pedido contraria direito a livre manifestação:

"Se numa biblioteca pedimos um livro, eles o localizam e o trazem. Se o conteúdo é apto a cometer ilícito, o autor é quem deve responder, não a biblioteca ou o bibliotecário, sob pena de realizarmos práticas fascistas, comunistas ou nazistas", escreveu.

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A ação do Ministério Público, que acusava o ex-governador de improbidade administrativa, acabou extinta após o procurador-geral de Justiça Carlos Bittencourt ter descartado existência de lesão ao patrimônio. O problema, de acordo com os advogados do senador, é que mais de 23 mil sites, blogs e páginas de redes sociais divulgaram o mesmo texto com informações falsas sobre o caso.

Na sentença, o juiz reconheceu que, "por mais odiosa que seja a prática de ridicularizar a imagem de um político que representa ideais de uma grande parcela da população", não é justo acionar os sites de busca em vez dos autores das notícias.

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Leia aqui reportagem de Daniela Lima sobre o assunto.

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