Justiça entrará com ação contra aumento da tarifa
A Defensoria Pública de Minas Gerais entrará com uma Ação Civil Pública para questionar o aumento das passagens de ônibus em Belo Horizonte, cuja autorização foi publicada no Diário Oficial do Município; o reajuste, de 9,7%, passará a valer a partir do dia 4 de agosto; a defensoria quer ter acesso ás planilhas do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH)
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Minas 247 - A Defensoria Pública de Minas Gerais entrará com uma Ação Civil Pública para questionar o aumento das passagens de ônibus em Belo Horizonte, cuja autorização foi publicada no Diário Oficial do Município desta sexta-feira (31). O reajuste, de 9,7%, passará a valer a partir do dia 4 de agosto.
"Nós já entraríamos com a Ação Civil Pública, isso já estava previsto. O aumento nos coloca nessa perspectiva de ter que antecipar", afirmou a defensora Júnia Roman Carvalho.
Em 20 de junho deste ano, a defensora solicitou que nenhum reajuste fosse realizado nos próximos seis meses e pediu acesso às planilhas do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH). No dia 24 de julho, a Justiça entendeu que não havia indícios de aumento no valor das passagens e negou o pedido.
De acordo com a defensora, o estudo que justifica que o aumento das passagens é baseado em premissas hipotéticas. "Eu não quero saber quanto custa, em média, um aluguel de galpão. Quero saber quanto as empresas efetivamente pagam pelo aluguel dos galpões que elas usam", exemplificou.
Aquisição e manutenção de veículos são alguns dos argumentos das empresas de ônibus para justificar o aumento da passagem.
Com o reajuste de 9,7%, o preço das tarifas de ônibus passaria de R$ 3,10 para R$ 3,40. As linhas que custam R$ 2,20 serão reajustadas para R$ 2,45 e as de R$ 2,50 para R$ 2,75. O serviço de táxi-lotação, que atende as avenidas Afonso Pena e do Contorno, também terá aumento de R$ 3,40 para R$ 3,75.
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