Chico Vigilante questiona cobertura do caso Aécio

O deputado distrital Chico Vigilante emitiu uma nota criticando a abordagem da mídia no caso de investigação de irregularidades na campanha do senador Aécio Neves (PSDB) nas últimas eleições; segundo ele, existem medidas e pesos diferentes em julgamentos no TSE; "Enquanto as doações de empreiteiras feitas ao PT são criminalizadas e alvo de investigações no Judiciário, as doações feitas a outros partidos são consideradas legais"

O deputado distrital Chico Vigilante emitiu uma nota criticando a abordagem da mídia no caso de investigação de irregularidades na campanha do senador Aécio Neves (PSDB) nas últimas eleições; segundo ele, existem medidas e pesos diferentes em julgamentos no TSE; "Enquanto as doações de empreiteiras feitas ao PT são criminalizadas e alvo de investigações no Judiciário, as doações feitas a outros partidos são consideradas legais"
O deputado distrital Chico Vigilante emitiu uma nota criticando a abordagem da mídia no caso de investigação de irregularidades na campanha do senador Aécio Neves (PSDB) nas últimas eleições; segundo ele, existem medidas e pesos diferentes em julgamentos no TSE; "Enquanto as doações de empreiteiras feitas ao PT são criminalizadas e alvo de investigações no Judiciário, as doações feitas a outros partidos são consideradas legais" (Foto: Luis Mauro Queiroz)


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Minas 247 - O deputado distrital Chico Vigilante (PT) emitiu uma nota nesta segunda-feira (31) criticando a abordagem da mídia sobre a investigação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que questionou irregularidades na campanha do senador Aécio Neves (PSDB) à presidente nas últimas eleições. Segundo Chico, existem medidas e pesos diferentes em julgamentos no TSE. "Enquanto as doações de empreiteiras feitas ao PT são criminalizadas e alvo de investigações no Judiciário, as doações feitas a outros partidos são consideradas legais."

Leia abaixo a íntegra da nota do deputado distrital: 

TSE QUESTIONA IRREGULARIDADES NA CAMPANHA DE AÉCIO 

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A ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do processo que examina a prestação de contas da campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado à Presidência da República em 2014, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), solicitou a ele informações sobre 15 supostas irregularidades detectadas nos documentos entregues à corte.

As informações divulgadas na internet neste final de semana estão misteriosamente desaparecendo ou saindo das manchetes para ocuparem lugares de nenhum destaque. Por que será? Obviamente porque no Brasil a grande imprensa tem lado, o lado das elites deste país.

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No TSE as elites também tem um aliado, o ministro Gilmar Mendes, vice presidente do tribunal. Enquanto as doações de empreiteiras feitas ao PT são criminalizadas e alvo de investigações no Judiciário, as doações feitas a outros partidos são consideradas legais.

Mas agora a coisa mudou. Segundo a relatora do processo de prestação de contas de Aécio, ele repassou ao PSDB uma doação de R$ 2 milhões da Odebrecht, mas não registrou a transferência na prestação de contas. A empresa é investigada na Operação Lava Jato e doou R$ 8 milhões à campanha de Aécio.

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Das 15 irregularidades detectadas pelo tribunal, pelo menos três foram consideradas infrações graves. Elas dizem respeito a doações recebidas antes das prestações de contas parciais e que só foram registradas nas prestações finais, somando mais de R$ 6 milhões.

Dentre  as irregularidades existem também doações feitas pelas empreiteiras Odebrecht e Construbase que somam R$ 3,75 milhões.

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O TSE aponta também uma diferença entre o valor declarado pela campanha e o montante efetivamente doado pela construtora Construbase. O candidato tucano recebeu R$ 1,75 milhão, mas declarou  apenas R$ 500 mil.

A campanha tucana deixou de declarar R$ 3,9 milhões em doações estimáveis (na forma de serviços prestados) que só foram contabilizadas na prestação de contas retificadora.

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Tanto no caso dos R$ 3,9 milhões declarados apenas na prestação retificadora quanto no das três infrações graves, o tribunal quer saber por que a campanha de Aécio não contabilizou a entrada das receitas nos prazos estipulados pela legislação eleitoral, tendo considerado muito alto o valor de R$3,9 milhões para ser apontado apenas da declaração retificadora.

Por meio de nota, o PSDB disse que as irregularidades apontadas nas doações feitas pela Odebrecht e Construbase são apenas "erros meramente contábeis". Dá pra acreditar? tantos milhões em erros contábeis ? Os tucanos pensam que o povo brasileiro é estúpido.

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Tenho dito e volto a repetir. A justiça tem que ser igual para todos. Dinheiro de uma mesma empreiteira não pode ser do satanás quando vai para o PT, mas ser santificado quando vai para os tucanos. Basta de hipocrisia.

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