Samarco construía megabarragem no dia da tragédia

No dia 5 de novembro, quando foi rompida a barragem de Fundão no município de Mariana (MG), a mineradora Samarco realizava obras para unificar esta e a barragem de Germano, próxima a ela, a fim de criar uma megabarragem cinco vezes maior em volume da que ruiu; no dia do acidente, que matou 16 pessoas e deixou três desaparecidos até o momento, uma equipe terceirizada realizava obras para unir as barragens

No dia 5 de novembro, quando foi rompida a barragem de Fundão no município de Mariana (MG), a mineradora Samarco realizava obras para unificar esta e a barragem de Germano, próxima a ela, a fim de criar uma megabarragem cinco vezes maior em volume da que ruiu; no dia do acidente, que matou 16 pessoas e deixou três desaparecidos até o momento, uma equipe terceirizada realizava obras para unir as barragens
No dia 5 de novembro, quando foi rompida a barragem de Fundão no município de Mariana (MG), a mineradora Samarco realizava obras para unificar esta e a barragem de Germano, próxima a ela, a fim de criar uma megabarragem cinco vezes maior em volume da que ruiu; no dia do acidente, que matou 16 pessoas e deixou três desaparecidos até o momento, uma equipe terceirizada realizava obras para unir as barragens (Foto: Gisele Federicce)


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Minas 247 - A mineradora Samarco, responsável pela barragem que se rompeu no dia 5 de novembro na cidade de Mariana, em Minas Gerais, realizava obras no dia da tragédia que deixou 16 mortos e três desaparecidos até o momento.

Segundo um documento obtido pelo jornal Folha de S. Paulo, que confirma a realização das obras, uma equipe terceirizada realizava obras para unir as barragens de Fundão (a rompida) e a de Germano, que fica próxima.

O objetivo era criar uma megabarragem, cinco vezes maior em volume do que a que ruiu. No relatório o funcionário Wanderson da Silva, da equipe de geotécnica da empresa, afirmou que "uma manutenção estava sendo realizada no sistema de drenagem nas ombreiras direita e esquerda [da barragem de Fundão]".

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Em coletiva de imprensa após o acidente, a mineradora, que é presidida por Ricardo Vescovi, não citou que realizava a unificação das barragens. Com a unificação das barragens, que demoraria dois anos, a nova estrutura comportaria o mínimo de 255 bilhões de litros de rejeito de minério.

Leia aqui a íntegra da matéria.

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