MG tem o maior número de vistorias contra o Aedes

O número de imóveis vistoriados pelos agentes de saúde e militares das Forças Armadas no estado, como parte da mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti – transmissor da dengue, chikungunya e Zika – reflete o aumento de 817% nos casos de dengue em janeiro entre os mineiros; do dia 1° ao dia 11 deste mês, Minas teve 4,8 milhões de vistorias em estabelecimentos, sendo o maior quantitativo de todas as unidades federativas; em seguida vêm São Paulo (4,3 milhões) e Rio (3,2 milhões); no mesmo período, em todo o Brasil, o percentual foi de 35,6% dos 67 milhões estimados, com 23,8 milhões de imóveis percorridos

O número de imóveis vistoriados pelos agentes de saúde e militares das Forças Armadas no estado, como parte da mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti – transmissor da dengue, chikungunya e Zika – reflete o aumento de 817% nos casos de dengue em janeiro entre os mineiros; do dia 1° ao dia 11 deste mês, Minas teve 4,8 milhões de vistorias em estabelecimentos, sendo o maior quantitativo de todas as unidades federativas; em seguida vêm São Paulo (4,3 milhões) e Rio (3,2 milhões); no mesmo período, em todo o Brasil, o percentual foi de 35,6% dos 67 milhões estimados, com 23,8 milhões de imóveis percorridos
O número de imóveis vistoriados pelos agentes de saúde e militares das Forças Armadas no estado, como parte da mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti – transmissor da dengue, chikungunya e Zika – reflete o aumento de 817% nos casos de dengue em janeiro entre os mineiros; do dia 1° ao dia 11 deste mês, Minas teve 4,8 milhões de vistorias em estabelecimentos, sendo o maior quantitativo de todas as unidades federativas; em seguida vêm São Paulo (4,3 milhões) e Rio (3,2 milhões); no mesmo período, em todo o Brasil, o percentual foi de 35,6% dos 67 milhões estimados, com 23,8 milhões de imóveis percorridos (Foto: Leonardo Lucena)


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Minas 247 - O número de imóveis vistoriados pelos agentes de saúde e militares das Forças Armadas no estado, como parte da mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya e Zika – reflete o aumento de 817% nos casos de dengue em janeiro entre os mineiros. Do dia 1° ao dia 11 deste mês, Minas Gerais teve 4,8 milhões de estabelecimentos visitados, sendo o maior quantitativo de todas as unidades federativas, o que representou 67,7% de cobertura. No mesmo período em todo o Brasil, o percentual foi de 35,6% dos 67 milhões estimados, com 23,8 milhões de imóveis percorridos.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) informou que Minas registrou em 2016, até o dia 05, 47.261 casos prováveis de dengue e dois óbitos. Em janeiro, foram 46.589 casos, nove vezes a mais que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o estado registrou 5.079 casos suspeitos, um aumento de 817%. Em fevereiro, 672 notificações estão sendo investigadas (leia mais aqui).

O estado de São Paulo é o segundo em visitas, com 4,3 milhões (26,3%). O Rio de Janeiro segue como terceiro, totalizando 3,2 milhões (48,6% do total). Em termos percentuais, a Paraíba e o Piauí permanecem entre os que registraram maior percentual de imóveis percorridos: 79,1% e 77,8, respectivamente.

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Os agentes e militares identificaram, até agora, 844,8 mil imóveis com focos do mosquito, o que representa 3,6% do total de visitados. A meta é reduzir esse índice de infestação para menos de 1% de imóveis com foco. Entre fechados e com recusa de acesso, a Sala Nacional contabilizou 5,6 milhões de imóveis fechados.

Os mais de 30% de estabelecimentos visitados em nível nacional incluem domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais, conforme balanço da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) de Enfrentamento à Microcefalia. No levantamento anterior, 20,7 milhões de imóveis tinham recebido as equipes de combate. Ao todo, 4.251 municípios dos 5.570 definidos para serem vistoriados já contabilizaram a presença de agentes e militares. Todos os estados e o Distrito Federal registraram as ações das equipes no Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR).

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"Os esforços das equipes para a identificação de criadouros e a orientação da população têm sido eficazes, tanto pelo número crescente de imóveis visitados quanto pelo de focos identificados nos estabelecimentos, confirmados pelos registros encaminhados à Sala Nacional pelos estados e municípios", destaca o coordenador da Sala, do Ministério da Saúde, Marcus Quito.

MOBILIZAÇÃO

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Desde o dia 1º, o Governo Federal autoriza a entrada forçada de agentes públicos de combate ao Aedes em imóveis públicos ou particulares que estejam abandonados, ou em locais com potencial existência de focos, no caso de ausência de pessoa que possa permitir o acesso ao local. Para ficar comprovada a ausência de quem autorize a vistoria, é necessário que o agente realize duas notificações prévias, em dias e horários alternados e marcados, num intervalo de dez dias.

A mobilização nacional para o enfrentamento ao Aedes conta, atualmente, com mais de 300 mil profissionais em ação. São 266,2 mil agentes comunitários de saúde e 46,5 mil agentes de controle de endemias, além de aproximadamente 2 mil militares, no combate ao vetor. Durante as visitas, eles procuram por focos, orientam os moradores à prevenção do mosquito e, ainda, aplicam larvicidas, quando necessário. A orientação é para que esse grupo participe, inclusive, na organização de mutirões de combate ao mosquito em suas regiões.

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Para o governo federal, a melhor forma de combater o Aedes aegypti é impedir o seu nascimento. Por isso, diversas medidas estão sendo preparadas para ampliar o combate ao mosquito. Neste sábado (13) será realizada uma grande ação nacional de educação em saúde, com 220 mil militares das Forças Armadas, junto com profissionais dos estados e municípios, indo às ruas orientar a população. A mobilização acontecerá em mais de 350 municípios de todas as unidades da federação.

SALA DE SITUAÇÃO

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Em resposta à declaração Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, o Governo Federal instalou a Sala Nacional de Coordenação e Controle do Aedes aegypti e para o Enfrentamento à Microcefalia para gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito. Coordenada pelo Ministério da Saúde, a Sala Nacional é composta pelos ministérios da Integração, da Defesa, do Desenvolvimento Social, da Educação e da Secretaria de Governo da Presidência da República, além de outros órgãos convidados. Todos os estados e o Distrito Federal instalaram suas salas de situação e estão desenvolvendo ações de mobilização e combate ao mosquito.

MICROCEFALIA

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Até o dia 30 de janeiro, o Ministério da Saúde e os estados investigam 3.670 casos suspeitos de microcefalia em todo o país, 76,7% dos casos notificados. Ao todo, 404 casos já tiveram confirmação de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, sendo que 17 com relação ao vírus Zika. Outros 709 casos notificados já foram descartados. No total, foram registrados 4.783 casos suspeitos de microcefalia relacionada com algum agente infeccioso causador de malformação congênita.

*Com informações da Agência Saúde

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