Golpe liderado por Aécio seria imoral e inviável

A presença do nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que hoje completa 56 anos, na suposta delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS) torna inviáveis as pretensões da oposição de levar adiante o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff com base naquele documento; só numa sociedade sem liberdade de expressão seria aceitável a tese de que Delcídio fala a verdade quando ataca a presidente Dilma e mente quando se refere ao senador tucano, já citado em várias outras delações; mesmo que vá aos protestos de 13 de março, Aécio terá que começar a tirar seu time de campo, para que o Brasil volte à normalidade

A presença do nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que hoje completa 56 anos, na suposta delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS) torna inviáveis as pretensões da oposição de levar adiante o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff com base naquele documento; só numa sociedade sem liberdade de expressão seria aceitável a tese de que Delcídio fala a verdade quando ataca a presidente Dilma e mente quando se refere ao senador tucano, já citado em várias outras delações; mesmo que vá aos protestos de 13 de março, Aécio terá que começar a tirar seu time de campo, para que o Brasil volte à normalidade
A presença do nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que hoje completa 56 anos, na suposta delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS) torna inviáveis as pretensões da oposição de levar adiante o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff com base naquele documento; só numa sociedade sem liberdade de expressão seria aceitável a tese de que Delcídio fala a verdade quando ataca a presidente Dilma e mente quando se refere ao senador tucano, já citado em várias outras delações; mesmo que vá aos protestos de 13 de março, Aécio terá que começar a tirar seu time de campo, para que o Brasil volte à normalidade (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – A bomba atômica da oposição, a suposta delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS), estourou no colo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que hoje completa 56 anos, no dia de ontem.

Se, na semana passada, a peça, que ninguém sabe se é verdadeira ou não, serviria para ser anexada ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, ontem ela perdeu completamente a utilidade, depois da revelação de que Aécio também está citado na suposta delação (leia aqui).

Como é impossível sustentar a tese de que Delcídio diz a verdade quando se refere a Dilma e mente quando fala em Aécio, o impeachment ancorado naquele documento morreu no dia de ontem. Falta apenas ser formalmente enterrado.

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A presença de Aécio na suposta delação de Delcídio também enfraquece o roteiro de cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral. Isso porque é a quinta vez que Aécio aparece numa delação da Lava Jato. Numa das mais importantes, seu caso foi arquivado sem que uma testemunha chave fosse ouvida (leia aqui).

O projeto de Aécio só seria viável num ambiente sem qualquer liberdade de expressão. Uma sociedade aberta, como a brasileira, jamais toleraria uma solução tão hipócrita. A partir de agora, parlamentares do PT já suspeitam até que Aécio teria sido o responsável pelo vazamento parcial da delação, que omite seu nome. Alguns falam até em representação no conselho de ética por quebra de decoro parlamentar (leia aqui).

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Sem discurso, Aécio disse nesta quarta-feira que se trata de "mais uma tentativa de vincular a oposição na Lava Jato" (leia aqui) e voltou a pedir a renúncia de Dilma. Ou seja: ele acredita que a sociedade levará a sério a tese de que a delação de Delcídio só vale pela metade.

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