Relator do golpe, Anastasia se cala sobre caixa dois da Odebrecht

O relator do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), ainda não se pronunciou sobre a citação na delação premiada da Odebrecht; "Beneficiário do caixa dois da Odebrecht, Sen. Antonio Anastasia foi relator do golpe , denominado de impeachment, na Dilma", lembrou o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) no Twitter; em delação, Benedicto Júnior, considerado o número dois da Odebrecht, afirmou que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) lhe pediu R$ 9 milhões por fora, nas eleições de 2014; o dinheiro foi dividido nas campanhas de Anastasia, de Pimenta da Veiga, derrotado na disputa pelo governo de Minas, e Dimas Toledo Fabiano Júnior, filho do notório Dimas Toledo, nomeado por Aécio em Furnas para recolher propinas

Comissão Especial do Impeachment 2016 (CEI2016) realiza reunião para ouvir testemunhas de acusação. Relator da CEI2016, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) Foto: Pedro França/Agência Senado
Comissão Especial do Impeachment 2016 (CEI2016) realiza reunião para ouvir testemunhas de acusação. Relator da CEI2016, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) Foto: Pedro França/Agência Senado (Foto: Leonardo Lucena)


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Minas 247 - O relator do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), ainda não se pronunciou sobre a citação na delação premiada da Odebrecht. "Beneficiario do caixa dois da Odebrecht , Sen.Antonio Anastasia foi relator do golpe , denominado de impeachment, na Dilma", lembrou o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) no Twitter.

Em delação, Benedicto Júnior, considerado o número dois da Odebrecht, afirmou que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) lhe pediu R$ 9 milhões por fora, nas eleições de 2014. Os recursos foram divididos nas campanhas de Anastasia, de Pimenta da Veiga, derrotado na disputa pelo governo de Minas, e Dimas Toledo Fabiano Júnior, filho do notório Dimas Toledo, nomeado por Aécio em Furnas com a missão de recolher propinas.

Vale ressaltar que, na quinta-feira (2), o TSE também cobrou explicações de Aécio sobre os pagamentos via caixa dois recebidos da empreiteira Andrade Gutierrez. Um dia antes, o procurador-geral Rodrigo Janot pediu que ele seja ouvido pelos desvios de Furnas.

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Marcelo Odebrecht, o chefe de BJ, disse que Dilma, ao contrário de Aécio, nunca pediu dinheiro à empreiteira (leia aqui).

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