Pimentel decide vender elefante branco construído por Aécio
O governador de Minas, Fernando Pimentel, envia nesta quinta-feira (30) à Assembleia Legislativa (ALMG) um projeto que cria um fundo imobiliário, de quase R$ 4 bilhões, para negociar imóveis de posse do estado, incluindo o complexo de prédios públicos que formam a Cidade Administrativa Tancredo Neves; o objetivo é criar um fundo em cerca de R$ 2 bilhões para investidores interessados, dividindo as ações da sede do Executivo, construída pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), quando era governador de Minas; outros R$ 2 bilhões, aproximadamente, seriam provenientes da negociação de outros imóveis
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Minas 247 - O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, envia nesta quinta-feira (30) à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) um projeto de lei que cria seis fundos de investimentos com o objetivo de tirar do vermelho as finanças do estado. O chefe do executivo estadual anunciará a criação do fundo imobiliário, de quase R$ 4 bilhões, para levar adiante a decisão de negociar um conjunto de imóveis de posse do estado, incluindo o complexo de prédios públicos que formam a Cidade Administrativa Tancredo Neves, na região Norte de Belo Horizonte.
O governo tem como objetivo criar um fundo imobiliário em cerca de R$ 2 bilhões para investidores interessados, dividindo as ações da sede do Executivo, construída pelo atual senador Aécio Neves (PSDB-MG), quando era governador de Minas. O estado passaria a pagar aluguel pelo uso dos prédios públicos.
Com R$ 4 bilhões em mãos, aproximadamente – R$ 2 bilhões da Cidade Administrativa e quase R$ 2 bilhões da negociação de outros imóveis –, o governo teria dinheiro para equilibrar as finanças, e garantiro pagamento em dia da folha de pagamento do funcionalismo, que consome cerca de R$ 3,2 bilhões por mês.
De acordo com o líder do governo na Assembleia Legislativa, Durval Ângelo (PT), esse será um dos mais arrojados e significativos projetos já realizados em Minas. “Vamos colocar os ativos que o Estado tem a serviço das geração de renda, da retomada do emprego, do crescimento de Minas Gerais”, disse ele durante entrevista publicada pelo jornal O Tempo.
O parlamentar falou sobre a possibilidade, em longo prazo, de retirar a sede do Executivo mineiro do local onde hoje funciona a Cidade Administrativa. “É possível, mas não em curto prazo”, afirmou.
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