Odebrecht diz ter simulado contrato de R$ 4,8 milhões com marqueteiro de Aécio
Dois delatores da Odebrecht, Sergio Neves e Benedicto Júnior, dizem ter pago R$ 4,8 milhões ao marqueteiro Paulo Vasconcelos, responsável pelas últimas campanhas de Aécio Neves (PSDB-MG), por meio de um contrato fictício; Aécio disse que não pediu nada de ilegal à Odebrecht e Vasconcelos afirmou que comprovará a prestação dos serviços; parte dos recursos também financiou o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator do golpe no Senado
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Minas 247 – Dois delatores da Odebrecht, Sergio Neves e Benedicto Júnior, dizem ter pago R$ 4,8 milhões ao marqueteiro Paulo Vasconcelos, responsável pelas últimas campanhas de Aécio Neves (PSDB-MG), por meio de um contrato fictício para "aproximar o governo de Angola e a população do país".
Segundo reportagem de Thiago Herdy, "essa foi a saída encontrada pela Odebrecht e pelo marqueteiro do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Paulo Vasconcelos, para justificar uma contribuição de R$ 3 milhões em caixa 2 para a campanha do tucano à Presidência, em 2014".
"O pagamento — realizado em duas parcelas de R$ 1,5 milhão — foi repassado pela empreiteira diretamente na conta da PVR Marketing e Propaganda Ltda., empresa do marqueteiro, e não foi declarado à Justiça Eleitoral", diz ainda o jornalista.
Segundo os delatores, não foi a primeira vez que isso ocorreu: em 2009 e em 2010, a Odebrecht pagou R$ 1,8 milhões a Vasconcelos, em parcelas mensais de R$ 150 mil, como colaboração para a pré-campanha de Antonio Anastasia (PSDB-MG) ao governo de Minas.
Aécio disse que não pediu nada de ilegal à Odebrecht e Vasconcelos afirmou que comprovará a prestação dos serviços.
Leia aqui a reportagem de Herdy.
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