Ex-ministro acusado de desvio de R$ 1 milhão

Ministério Público mineiro acusa Anderson Adauto (PMDB), ex-prefeito de Uberaba e ex-ministro dos Transportes no primeiro mandato de Lula, de esquema com empresa doadora de recursos para sua campanha à reeleição, em 2008. Ele também foi um dos réus da Ação Penal 470, o chamado Mensalão, mas foi absolvido

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Minas 247 - O ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto (PMDB) está sendo acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de desvio da Prefeitura de Uberaba -- que ocupou por dois mandatos, entre 2005 e 2012. O MP vê crime de responsabilidade do ex-prefeito em esquema de cerca de R$ 1 milhão. A fraude teria ocorrido entre agosto de 2008 e setembro de 2009 e envolve a AMS Construções, que foi doadora da campanha de Adauto à reeleição no Triângulo Mineiro, em 2008.

Além do ex-ministro, o MP mineiro acusa também o procurador-geral de Uberaba, Valdir Dias, e Eliana do Amaral Marcondes de Souza e José Luiz Guimarães do Amaral -- ambos donos da AMS Construções.

A Prefeitura de Uberaba teria lançado edital para contratar empresa de engenharia para construção de uma escola na cidade. A vencedora do edital assinou contrato de R$ 3.394.085, mas as obras foram paralisadas e só retomadas em dezembro de 2007. A AMS Construções solicitou reajuste no contrato e, contrariando as recomendações técnicas feitas por outros órgãos do município, Valdir Dias, então procurador-geral, deu parecer favorável ao pagamento das quantias irregulares à empresa. Na sequência, o prefeito determinou o aditamento do contrato e a quitação dos valores.

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Anderson Adauto foi um dos réus da Ação Penal 470, o chamado Mensalão, mas foi absolvido das acusações de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Em depoimento à CPI dos Correios, ele chegou a admitir ter feito caixa dois em todas as eleições que havia disputado até então (11 no total). Em março de 2004, deixou a pasta dos Transportes depois de denúncia do então diretor-geral do DNIT, José Antônio da Silva Coutinho. Ele acusou Adauto de ser responsável pelo desvio de R$ 32,3 milhões de financiamentos concedidos para obras em estradas pelo Banco Mundial e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento.

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