Bolívia quer que Molina "responda por seus crimes"

Ministro da Defesa, Ruben Saavedra, disse que espera resolver o impasse com o Brasil por meio da diplomacia; governo boliviano deve pedir a extradição do senador Roger Pinto Molina, que responde a 20 processos no país, incluindo acusações de narcotráfico e corrupção; ele fugiu ao Brasil com a ajuda de um diplomata e do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES)

Ministro da Defesa, Ruben Saavedra, disse que espera resolver o impasse com o Brasil por meio da diplomacia; governo boliviano deve pedir a extradição do senador Roger Pinto Molina, que responde a 20 processos no país, incluindo acusações de narcotráfico e corrupção; ele fugiu ao Brasil com a ajuda de um diplomata e do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES)
Ministro da Defesa, Ruben Saavedra, disse que espera resolver o impasse com o Brasil por meio da diplomacia; governo boliviano deve pedir a extradição do senador Roger Pinto Molina, que responde a 20 processos no país, incluindo acusações de narcotráfico e corrupção; ele fugiu ao Brasil com a ajuda de um diplomata e do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) (Foto: Leonardo Attuch)


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Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Após a saída de Antonio Patriota do Ministério das Relações Exteriores, o ministro da Defesa da Bolívia, Ruben Saavedra, disse que a expectativa do governo Evo Morales é resolver pelo “caminho diplomático” o impasse criado a partir da retirada do senador Roger Pinto Molina da Embaixada do Brasil em La Paz, a capital boliviana. Saavedra reiterou que Pinto Molina é denunciado por crimes de corrupção e desvio de recursos.

Em entrevista ao canal estatal de televisão, o ministro insistiu que o governo da Bolívia quer que Pinto Molina responda por seus crimes. “O governo boliviano está com a maior boa vontade para esclarecer todos os fatos [envolvendo a retirada de Pinto Molina de La Paz] . Mas vamos tentar trabalhar para que Molina regresse ao país e responda na Justiça por seus delitos”, ressaltou.

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Saavedra disse que a Bolívia aguarda uma explicação oficial por parte do governo do Brasil sobre a retirada de Pinto Molina do país. “Para tomar as providências que correspondam ao que determina o direito internacional”, destacou.

O senador boliviano, que é opositor de Evo Morales, ficou abrigado por 15 meses na embaixada brasileira em La Paz desde que pediu asilo político ao Brasil. Ele entrou na embaixada em 28 de maio de 2012. Em junho de 2012, o Brasil concedeu o asilo diplomático. Porém, para Molina deixar a representação brasileira era necessário um salvo-conduto do governo da Bolívia.

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O salvo-conduto era negado pelas autoridades bolivianas, alegando que o parlamentar responde a mais de 20 processos judiciais no país, por crimes de corrupção e desvios de recursos. Na sexta-feira (23), o parlamentar deixou a embaixada com o auxílio da representação diplomática brasileira. O boliviano chegou sábado (24) ao país, por Corumbá (MS), onde se encontrou com o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Os dois voaram em seguida para Brasília.

*Com informações da agência pública de notícias da Bolívia, ABI

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