Justiça russa adia julgamento de pedido de liberdade de bióloga

A bióloga brasileira e ativista do Greenpeace Ana Paula Maciel, 31, está presa desde o dia 19 de setembro, por protesto no Ártico contra a estatal russa de gás e petróleo Gazprom; julgamento ocorreria nesta quinta-feira (17), mas foi adiado por falta de intérprete de português

A bióloga brasileira e ativista do Greenpeace Ana Paula Maciel, 31, está presa desde o dia 19 de setembro, por protesto no Ártico contra a estatal russa de gás e petróleo Gazprom; julgamento ocorreria nesta quinta-feira (17), mas foi adiado por falta de intérprete de português
A bióloga brasileira e ativista do Greenpeace Ana Paula Maciel, 31, está presa desde o dia 19 de setembro, por protesto no Ártico contra a estatal russa de gás e petróleo Gazprom; julgamento ocorreria nesta quinta-feira (17), mas foi adiado por falta de intérprete de português (Foto: Valter Lima)


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247 - A Justiça da Rússia adiou o julgamento do pedido de liberdade feito pelos advogados da bióloga brasileira e ativista do Greenpeace Ana Paula Maciel, 31. O julgamento ocorreria nesta quinta-feira (17), mas foi adiado por falta de intérprete de português, segundo informação divulgada pelo Greenpeace. A informação é do site da Folha.

Ana Paula está entre os 30 integrantes do Greenpeace presos no dia 19 de setembro em protesto no Ártico contra a estatal russa de gás e petróleo Gazprom. A justiça de Murmansk, no norte da Rússia, decretou a prisão preventiva do grupo por dois meses até o fim das investigações. As autoridades afirmam que pretendem processar os envolvidos, incluindo a brasileira, pelo crime de pirataria, cuja pena no país chega a 15 anos de prisão.

Em sua defesa, o Greenpeace alega que o protesto ocorreu pacificamente, sem se apropriar de bens alheios. Diz também que não houve tentativa de tomar posse de nenhum navio, o que viabilizaria a acusação de pirataria por parte das autoridades russas.

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Abaixo matéria da Agência Brasil

Brasília - A ausência de um tradutor juramentado fez com que a audiência de apelação da brasileira Ana Paula Maciel, marcada para hoje (17), fosse adiada para uma data ainda a ser definida. Ativista da organização ambiental Greenpeace, Ana Paula está presa na Rússia desde setembro, acusada de pirataria, após participar de ação de protesto contra a exploração de petróleo na região do Ártico. Os advogados da organização entraram com um pedido para que ela possa responder à acusação em liberdade provisória.

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Preso pelos mesmos motivos, um ativista argentino também não depôs por falta de um tradutor. Até agora, a Justiça russa negou o pedido de liberdade provisória, sob fiança, a 15 pessoas. O grupo de 28 ativistas e dois jornalistas está em prisão preventiva desde 19 de setembro. Onze ganhadores do Prêmio Nobel da Paz escreveram carta ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, pedindo liberdade para os ativistas.

“A exploração de petróleo no Ártico é uma atividade de altíssimo risco. Um eventual vazamento de óleo, ali, teria um impacto catastrófico em uma das regiões mais ricas, bonitas e preservadas do planeta”, escreveram na carta. “O impacto de um vazamento sobre as comunidades que vivem no Ártico e sobre espécies de animais que já estão ameaçadas seriam devastadoras”, diz ainda o documento assinado por Desmond Tutu (África do Sul), Betty Williams (Irlanda do Norte), Oscar Arias Sanchez (Costa Rica), Jody Williams (EUA), Leymah Gbowee (Libéria), Tawakkol Karman (Iémen), Rigoberta Menchu Tum (Guatemala), Mairead Maguire (Irlanda do Norte), Shirin Ebadi (Irã), Jose Ramos Horta (Timor Leste), Adolpho Perez Esquivel (Argentina).

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 Edição: Aécio Amado

Foto: Antônio Cruz/AgBR

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