França lamenta inesperada derrota para o Gripen

Fracasso na concorrência da FAB surpreendeu franceses após visita promissora do presidente François Hollande ao Brasil; “Esse avião é composto de vários equipamentos fabricados por terceiros, principalmente por norte-americanos, e não pertence a mesma categoria do Rafale: um avião monomotor e mais leve”, disse a Dassault, fabricante do Rafale, em comunicado; o canal de televisão BFM tratou o episódio como uma “grande decepção ” para o país, que há 12 anos tenta fechar o negócio e até agora não conseguiu exportar nenhum caça

Fracasso na concorrência da FAB surpreendeu franceses após visita promissora do presidente François Hollande ao Brasil; “Esse avião é composto de vários equipamentos fabricados por terceiros, principalmente por norte-americanos, e não pertence a mesma categoria do Rafale: um avião monomotor e mais leve”, disse a Dassault, fabricante do Rafale, em comunicado; o canal de televisão BFM tratou o episódio como uma “grande decepção ” para o país, que há 12 anos tenta fechar o negócio e até agora não conseguiu exportar nenhum caça
Fracasso na concorrência da FAB surpreendeu franceses após visita promissora do presidente François Hollande ao Brasil; “Esse avião é composto de vários equipamentos fabricados por terceiros, principalmente por norte-americanos, e não pertence a mesma categoria do Rafale: um avião monomotor e mais leve”, disse a Dassault, fabricante do Rafale, em comunicado; o canal de televisão BFM tratou o episódio como uma “grande decepção ” para o país, que há 12 anos tenta fechar o negócio e até agora não conseguiu exportar nenhum caça (Foto: Roberta Namour)


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Roberta Namour, correspondente do 247 em Paris – A imprensa francesa amanheceu “decepcionada” com o anúncio do governo brasileiro da compra de 36 caças Gripen NG da empresa sueca Saab para renovar sua frota militar. Após a visita amistosa do presidente François Hollande ao Brasil, acompanhado do presidente da Dassault, fornecedora do Rafale, o empresariado e os franceses, em geral, já cantavam vitória na disputa.

No entanto, o ministro da Defesa, Celso Amorim, enterrou de vez essa expectativa ao comunicar o contrato de US$ 4,5 bilhões com os suecos.

Em um comunicado, a Dassault lamentou a decisão: “Nós lamentamos que o Gripen tenha sido escolhido. Esse avião é composto de vários equipamentos fabricados por terceiros, principalmente por norte-americanos, e não pertence a mesma categoria do Rafale: um avião monomotor e mais leve. O Gripen não é o equivalente em termos de performance, então também não é em termos de preço”, declarou o fabricante francês.

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A repercussão na imprensa seguiu o mesmo tom. O primeiro a comentar a derrota foi o canal de televisão BFM, que tratou o episódio como uma “grande decepção ” para a França, que há 12 anos tenta fechar o negócio e até agora não conseguiu exportar nenhum Rafale.

A escolha do Gripen também foi recebida com surpresa pela revista Le Point, pois “os analistas apostavam em um duelo entre Dassault-Boeing ”.

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O jornal Les Echos tentou relativizar a notícia e afirma que a Dassault continua confiante com a possibilidade de fornecer mais de 100 caças para a Índia, num valor de 13 bilhões de euros.

A France 2, no entanto, reconheceu que o caça sueco era mais competitivo: “além de mais barato, a Saab venceu por sua proposta de transferência de tecnologia”.

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