EUA movem tropas e caças. Rússia não cede. Guerra?

Barack Obama faz o que se esperava dele; com a Otan declarando apoio à Ucrânia, presidente americano desloca 12 jatos de guerra para a fronteira com a Polônia; com tropas russas dentro da Crimeia, Vladmir Putin prossegue cruzada diplomática pelo direito da região à autonomia; a levar a sério movimentação das tropas ocidentais, guerra entre as duas maiores potências militares do mundo estaria sendo armada; você acredita?

Barack Obama faz o que se esperava dele; com a Otan declarando apoio à Ucrânia, presidente americano desloca 12 jatos de guerra para a fronteira com a Polônia; com tropas russas dentro da Crimeia, Vladmir Putin prossegue cruzada diplomática pelo direito da região à autonomia; a levar a sério movimentação das tropas ocidentais, guerra entre as duas maiores potências militares do mundo estaria sendo armada; você acredita?
Barack Obama faz o que se esperava dele; com a Otan declarando apoio à Ucrânia, presidente americano desloca 12 jatos de guerra para a fronteira com a Polônia; com tropas russas dentro da Crimeia, Vladmir Putin prossegue cruzada diplomática pelo direito da região à autonomia; a levar a sério movimentação das tropas ocidentais, guerra entre as duas maiores potências militares do mundo estaria sendo armada; você acredita? (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 – As pressões sobre o tabuleiro da Ucrânia só aumentam. Enquanto o comando da Otan declara apoiar o governo do país e a Rússia fixa seu exército dentro da Crimeia, os Estados Unidos realizam seu primeiro movimento militar. Um esquadrão com uma dúzia de caças F-16 foi deslocada para a fronteira da Polônia com a Ucrânia. A clara intenção é mostrar mobilização militar para impedir a conexão da Crimeia, península autônoma da Ucrânia, à Federação Russa.

Será preciso, porém, mais do que o deslocamento de F-16 para levar a Rússia a um recuo. Após dar sua posição ao presidente dos EUA, Barack Obama, em dois longos telefonemas, Putin procurou a chanceler alemã Ângela Merkel para repitir seus argumentos de que o plebiscito marcada para o próximo final de semana na Ucrânia é legítimo. O parlamento do país aprovou por unanimidade a ligação à Federação Russa.

Os grandes movimentos militares são acompanhados, até aqui, com relativa calma dentro da Ucrânia. Vai ficando claro, agora, que pelos menos duas dezenas de grupos organizados de neonazistas e fascistas estavam entre a massa que levou à queda do presidente Viktor Yanukovich.

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Abaixo, notícia da Agência Reuters a respeito:

EUA não reconhecerão anexação da Crimeia, diz autoridade

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WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos não vão reconhecer a anexação da Crimeia pela Rússia se residentes votarem em referendo na próxima semana pela integração da região ao território russo, afirmou o oficial de segurança nacional dos EUA Tony Blinken, neste domingo.

Autoridades da Crimeia convocaram para 16 de março um referendo para confirmar que a região, que tem maioria formada por russos étnicos, é parte da Rússia. A votação foi marcada depois da deposição do presidente ucraniano, aliado de Moscou, no mês passado.
Tony Blinken, vice-conselheiro de segurança nacional do presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou em entrevista à CNN que a Rússia ficará sob pressão internacional cada vez maior como consequência do referendo.

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"Primeiro, se houver uma anexação da Crimeia, um referendo que transfira a Crimeia da Ucrânia para a Rússia, não vamos reconhecê-lo nem a maior parte do mundo vai", disse Blinken.

"Segundo, a pressão que já exercemos em coordenação com nossos parceiros e aliados vai crescer. O presidente deixou muito claro ao anunciar nossas sanções, assim como fizeram os europeus outro dia. Isso é o primeiro passo e colocamos em ação um mecanismo muito flexível para aumentar a pressão, aumentar as sanções", afirmou.

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Obama afirma que um referendo na Crimeia viola a lei internacional e a Constituição da Ucrânia. Na semana passada ele anunciou sanções que incluíram proibição de viagens e congelamento de ativos de indivíduos tidos como responsáveis pela intervenção da Rússia na Crimeia. O presidente russo, Vladimir Putin, não estava entre os indivíduos.

Forças russas tomaram o controle da península da Crimeia, crucial para Moscou como porto de águas quentes que abriga sua frota naval no Mar Negro. A ocupação não foi marcada por confrontos violentos, mas elevou as tensões com o Ocidente para o maior nível desde a Guerra Fria.

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(Por Bill Trott)

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