Sanções devem aproximar Rússia e China

Em entrevista à Televisão Russa, Tensyao Zhao, diretor da gigantesca consultoria chinesa de comércio internacional A & O Export Group, acredita que as sanções americanas poderão trabalhar contra o Ocidente, uma vez que contribuirão para maior aproximação entre China e Rússia; assim, os EUA podem também perder a sua posição econômica na Eurásia, porque a China e a Rússia já são os principais parceiros econômicos da União Europeia

Em entrevista à Televisão Russa, Tensyao Zhao, diretor da gigantesca consultoria chinesa de comércio internacional A & O Export Group, acredita que as sanções americanas poderão trabalhar contra o Ocidente, uma vez que contribuirão para maior aproximação entre China e Rússia; assim, os EUA podem também perder a sua posição econômica na Eurásia, porque a China e a Rússia já são os principais parceiros econômicos da União Europeia
Em entrevista à Televisão Russa, Tensyao Zhao, diretor da gigantesca consultoria chinesa de comércio internacional A & O Export Group, acredita que as sanções americanas poderão trabalhar contra o Ocidente, uma vez que contribuirão para maior aproximação entre China e Rússia; assim, os EUA podem também perder a sua posição econômica na Eurásia, porque a China e a Rússia já são os principais parceiros econômicos da União Europeia (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Em entrevista à Televisão Russa, Tensyao Zhao, diretor da gigantesca consultoria chinesa de comércio internacional A & O Export Group, acredita que as sanções americanas se existirem mesmo, poderão trabalhar contra o Ocidente, uma vez que contribuirão para maior aproximação entre China e Rússia.

Tensyao Zhao disse que a China pode apoiar economicamente a Rússia de muitas maneiras diretas e indiretas, incluindo a pressão sobre os EUA para exigir o pagamento imediato de uma parte da grande dívida de 1,4 trilhões de dólares que Tio Sam tem com Pequim” - disse o especialista, para quem a Rússia e a China, além do Brasil e da India, têm há bastante tempo, muita vontade de retirar do dólar o status de moeda de reserva e de base para transações comerciais. 

Assim, os EUA podem também perder a sua posição econômica na Eurásia, porque a China e a Rússia já são os principais parceiros econômicos da União Europeia. 

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Se a China aumentar o comércio com a Rússia isso pode servir também para reforçar a cooperação no campo da tecnologia da informação e da cooperação militar. Além de estratégico, do ponto de vista geopolítico isso seria mutuamente benéfico, já que os dois países não têm problemas e há uma forte confiança mútua, construída ao longo de décadas ao enfrentar o mesmo adversário. Antes no terreno político e militar, mas agora também no terreno econômico."

O especialista em relações internacionais enfatizou que a China apoia a solução do problema ucraniano através do diálogo, e tem certeza que este país oriental está pronto para agir como seu mediador.

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“O projeto de resolução dos EUA preparado pelo Conselho de Segurança da ONU, declarando ilegítimo referendo na Crimeia, não foi aceito pois Rússia, China e alguns países ocidentais se recusaram a apoiá-lo - disse o especialista. - Até o momento, as relações sino-russas estão no auge de seu desenvolvimento político e econômico. Apesar da gravidade da crise na Ucrânia, a China se opõe à imposição de sanções que apenas elevam a tensão no mundo e não resolvem nada".

Tensyao Zhao notou ainda que no passado, as boas relações entre a China e os EUA ofuscaram a concorrência da Rússia em direções diferentes na região da Ásia Oriental, mas que com as sanções novamente a Rússia poderá estender seus contatos na região através da China.

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