Putin: Rússia não quer outra divisão da Ucrânia

"Não acreditem naqueles que tentam assustar vocês com a Rússia e que gritam que outras regiões virão depois da Crimeia", disse o presidente russo nesta terça-feira; ele assinou decreto "para aprovar o projeto de tratado entre a Federação Russa e a República da Crimeia sobre a adoção da República da Crimeia pela Federação Russa"

"Não acreditem naqueles que tentam assustar vocês com a Rússia e que gritam que outras regiões virão depois da Crimeia", disse o presidente russo nesta terça-feira; ele assinou decreto "para aprovar o projeto de tratado entre a Federação Russa e a República da Crimeia sobre a adoção da República da Crimeia pela Federação Russa"
"Não acreditem naqueles que tentam assustar vocês com a Rússia e que gritam que outras regiões virão depois da Crimeia", disse o presidente russo nesta terça-feira; ele assinou decreto "para aprovar o projeto de tratado entre a Federação Russa e a República da Crimeia sobre a adoção da República da Crimeia pela Federação Russa" (Foto: Roberta Namour)


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MOSCOU, 18 Mar (Reuters) - A Rússia não quer que a Ucrânia seja dividida, disse o presidente Vladimir Putin nesta terça-feira, numa tentativa de assegurar à Kiev e ao Ocidente que ele não quer tomar outras partes do território ucraniano após aprovar planos para a anexação da península da Crimeia.

"Não acreditem naqueles que tentam assustar vocês com a Rússia e que gritam que outras regiões virão depois da Crimeia", disse Putin. "Não queremos uma partição da Ucrânia, nós não precisamos disso."

Putin afirmou ainda que nunca irá iniciar uma confrontação com o Ocidente, mas defenderá os interesses russos.

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(Por Steve Gutterman)

Leia reportagem anterior da Reuters:

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MOSCOU, 18 Mar (Reuters) - Em desafio aos protestos na Ucrânia e às sanções do Ocidente, o presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira ao Parlamento que a Rússia vai seguir adiante com os procedimentos para anexar a região da Crimeia.

Putin assinou um decreto "para aprovar o projeto de tratado entre a Federação Russa e a República da Crimeia sobre a adoção da República da Crimeia pela Federação Russa". O decreto indica que o presidente vai assinar um tratado com o líder crimeano apontado por Moscou, que está na capital russa para solicitar a incorporação, mas o documento não tem detalhes.

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A medida foi anunciada após a realização, no domingo, de um referendo ao estilo soviético na Crimeia, que está sob ocupação militar russa, em que 97 por cento dos eleitores declararam ser a favor de voltar para o domínio russo, depois de 60 anos como parte da Ucrânia.

Ao seguir em frente com os passos para desmembrar a Ucrânia contra sua vontade, Putin elevou a tensão ainda mais na maior crise Leste-Oeste desde o fim da Guerra Fria.

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Mas o primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseniy Yatseniuk, procurou tranquilizar Moscou em duas áreas principais de preocupação, dizendo em um discurso televisionado em russo que Kiev não está buscando aderir à Otan, aliança militar liderada pelos Estados Unidos, e que vai agir para desarmar milícias nacionalistas ucranianas.

(Por Vladimir Soldatkin e Steve Guterman)

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Leia ainda reportagem da Agência Reuters sobre declarações de Putin:

Putin condena novos líderes ucranianos, diz que abriram caminho para "neonazistas"

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MOSCOU, 18 Mar (Reuters) - O presidente russo, Vladimir Putin, condenou as "chamadas" autoridades ucranianas nesta terça-feira, dizendo que elas tomaram o poder em um golpe e que abriram caminho para "extremistas".

"Aqueles por trás dos eventos recentes, eles estavam... preparando um golpe de Estado, mais um. Eles estavam planejando tomar o poder. Terror, assassinatos, massacres foram usados", disse Putin em sessão conjunta do Parlamento, em que chamou os novos líderes ucranianos de "nacionalistas, neonazistas, russófobos e antissemitas".

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"É principalmente eles que estão decidindo como a Ucrânia vive hoje. As chamadas autoridades ucranianas introduziram uma lei escandalosa sobre a revisão da política de idiomas, o que violou diretamente os direitos das minorias nacionais."

(Reportagem de Alexei Anishchuk)

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