Conflito em Gaza irá afetar, mas não quebrar economia de Israel

 A guerra de Israel contra militantes palestinos na Faixa de Gaza deve custar ao país bilhões de dólares, o que prejudicará temporariamente o seu crescimento econômico e pressionará as fianças do governo, mas o banco central calcula que os combates, contanto que se limitem a Gaza, podem tirar no máximo meio ponto percentual do crescimento da economia neste ano

 A guerra de Israel contra militantes palestinos na Faixa de Gaza deve custar ao país bilhões de dólares, o que prejudicará temporariamente o seu crescimento econômico e pressionará as fianças do governo, mas o banco central calcula que os combates, contanto que se limitem a Gaza, podem tirar no máximo meio ponto percentual do crescimento da economia neste ano
 A guerra de Israel contra militantes palestinos na Faixa de Gaza deve custar ao país bilhões de dólares, o que prejudicará temporariamente o seu crescimento econômico e pressionará as fianças do governo, mas o banco central calcula que os combates, contanto que se limitem a Gaza, podem tirar no máximo meio ponto percentual do crescimento da economia neste ano (Foto: Leonardo Attuch)


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Por Steven Scheer

JERUSALÉM (Reuters) - A guerra de Israel contra militantes palestinos na Faixa de Gaza deve custar ao país bilhões de dólares, o que prejudicará temporariamente o seu crescimento econômico e pressionará as fianças do governo.

Analistas e autoridades comparam a operação atual com o conflito de um mês entre Israel e guerrilhas do Hezbollah no Líbano em meados de 2006 e com os embates de 2009 e 2012 em Gaza, quando a economia sofreu um golpe, mas se recuperou rapidamente, exceto no turismo.

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O banco central calcula que os combates, contanto que se limitem a Gaza, podem tirar no máximo meio ponto percentual do crescimento da economia neste ano.

“Haverá um custo, mas nada desastroso”, disse o consultor econômico e financeiro Barry Topf, ex-conselheiro de Stanley Fischer, ex-presidente do Banco de Israel. "Pode ser contido, mas é preciso ter boas políticas econômicas."

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Segundo ele, isso significa que Israel não pode dar como certo de que a recuperação será automática, já que alguns investidores estrangeiros podem deixar de investir em um país sujeito a disparos de foguete.

Israel lançou a ofensiva em Gaza, controlada pelo Hamas, três semanas atrás tentando conter os foguetes. O que começou com ataques aéreos se tornou uma batalha campal que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse poder demorar algum tempo.

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O Banco de Israel reduziu sua taxa básica de juros para 0,5 por cento, ante 0,75 por cento, na segunda-feira, em parte para compensar o dano econômico causado pelo conflito.

O banco central declarou ser cedo demais para medir o efeito econômico do conflito em andamento, mas eventos semelhantes da década passada, como a guerra de 2006, só tiveram “um impacto macroeconômico moderado, de até 0,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)”.

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“Se podemos aprender algo de ocorrências semelhantes do passado, e torcendo para que o evento atual não se prolongue muito mais, não esperamos que isso tenha muito impacto na atividade econômica”, declarou a vice-presidente do Banco de Israel, Nadine Baudot-Trajtenberg, à Reuters nesta terça-feira. “Não vai enfraquecer o crescimento.”

O jornal israelense Yedioth Ahronoth estimou que a operação militar custou até agora 12 bilhões de shekels, ou 1,2 por cento do PIB.

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Mas Michael Sarel, ex-economista-chefe do Ministério das Finanças, afirmou haver uma chance de a ofensiva se transformar em mais um levante palestino, e que isso afetaria seriamente a economia.

(Reportagem adicional de Tova Cohen)

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