Estado Islâmico divulga vídeo de decapitação de refém americano

Uma pessoa mascarada no vídeo também fez uma ameaça a um refém britânico, um homem identificado pelo grupo como David Haines, e alertou governos a recuarem da "aliança demoníaca da América contra o Estado Islâmico", disse o grupo de monitoramento 

Combatentes curdos peshmerga comemoram tomada do controle de Sulaiman Pek, de militantes do Estado Islâmico, na cidade de Tikrit.  REUTERS/Youssef Boudlal
Combatentes curdos peshmerga comemoram tomada do controle de Sulaiman Pek, de militantes do Estado Islâmico, na cidade de Tikrit. REUTERS/Youssef Boudlal (Foto: Gisele Federicce)


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DUBAI (Reuters) - O grupo militante Estado Islâmico divulgou um vídeo supostamente mostrando a decapitação do refém norte-americano Steven Sotloff, disse o serviço de monitoramento Site nesta terça-feira.

Uma pessoa mascarada no vídeo também fez uma ameaça a um refém britânico, um homem identificado pelo grupo como David Haines, e alertou governos a recuarem da "aliança demoníaca da América contra o Estado Islâmico", disse o grupo de monitoramento.

"Estou de volta, Obama, e estou de volta por causa de sua política externa arrogante com relação ao Estado Islâmico, por causa de sua insistência em prosseguir com seus bombardeios", disse o homem.

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"Assim como os mísseis continuam a atacar o nosso povo, nossa faca continuará a atacar o pescoço de seu povo."

No vídeo, Sotloff afirmou que estava "pagando o preço" pela intervenção dos EUA no Iraque com a sua vida.

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Sotloff, um jornalista freelance, foi sequestrado na Síria em agosto de 2013. A mãe de Sotloff, Shirley, fez um apelo em 27 de agosto em uma mensagem gravada em vídeo ao autoproclamado califa do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, pedindo pela libertação do filho.

Em 19 de agosto, o grupo publicou um vídeo mostrando a decapitação do refém norte-americano James Foley. O grupo disse que a morte dele era uma resposta aos ataques aéreos dos Estados Unidos contra combatentes do Estado Islâmico no Iraque.

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O vídeo da decapitação de Foley foi divulgado depois que os Estados Unidos realizaram os primeiros ataques aéreos no Iraque desde o fim da ocupação norte-americana, em 2011.

(Reportagem de William Maclean)

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