Uruguai recebe prisioneiros de Guantánamo
Seis prisioneiros da base militar americana de Guantánamo, em Cuba, foram transferidos pelo governo dos EUA, neste domingo 7, para o Uruguai; quatro são sírios, um é palestino e um é tunisiano; no país vizinho, devem receber o status de refugiados, mas não poderão retornar a seus países de origem, nem deixar o território uruguaio; transferência faz parte do processo anunciado pelo presidente Barack Obama no sentido de encerrar as atividades da base, onde ainda permanecem 136 prisioneiros
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Danilo Macedo/AgênciaBrasil - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou hoje (7) a transferência de seis prisioneiros da base militar de Guantánamo, em Cuba, para o Uruguai. Quatro são sírios, um é palestino e um é tunisiano. A transferência faz parte do processo anunciado pelo presidente Barack Obama no sentido de encerrar as atividades da base, onde ainda permanecem 136 prisioneiros.
O Departamento de Defesa informou que os prisioneiros receberam aprovação de transferência por parte de seis departamentos e agências do governo dos Estados Unidos envolvidos na força-tarefa. Eles foram transportados de Guantánamo em um avião da Força Aérea norte-americana por volta da 0h (3h no horário de Brasília). A maioria dos presos da base norte-americana não foi considerada culpada, nem julgada pelas suspeitas de terrorismo.
"Os Estados Unidos são gratos ao governo do Uruguai por sua disponibilidade em apoiar os esforços do governo norte-americano para fechar o centro de detenção de Guantánamo", informou em comunicado o Departamento de Defesa. "Os Estados Unidos trabalharam com o governo do Uruguai para garantir que essas transferências ocorressem de forma consistente, com a segurança adequada e medidas de tratamento humano”, conclui a nota.
O presidente norte-americano prometeu fechar o centro de detenção de Guantánamo antes do fim de seu mandato, em janeiro de 2017. Em novembro, sete libertações foram feitas. Os seis transferidos para o Uruguai devem receber o status de refugiados, mas não poderão retornar a seus países de origem, nem deixar o território uruguaio.
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