Brasil e Unicef condenam ataque no Paquistão
"O governo brasileiro condena com veemência o atentado", diz trecho da nota divulgada pelo governo brasileiro; ataque talibã a uma escola da cidade de Peshawar, Norte do Paquistão, deixaram 141 mortos, dos quais 132 crianças; o diretor executivo do Unicef, Anthony Lake, também condenou o ocorrido
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Da Agência Brasil*
O governo brasileiro e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) condenaram hoje (16) o ataque talibã a uma escola da cidade de Peshawar, Norte do Paquistão. "O governo brasileiro condena com veemência o atentado", diz trecho da nota divulgada pelo governo brasileiro.
No ataque, ocorrido por volta das 10h30 (horário local), pelo menos cinco homens armados, vestidos com uniformes militares, entraram na escola. As últimas informações são de 141 mortos no ataque, dos quais 132 crianças.
"Neste momento de pesar e consternação, o povo e o governo brasileiros manifestam solidariedade ao governo do Paquistão e às famílias enlutadas. O Brasil reitera, igualmente, seu repúdio à violência e sua condenação categórica a atos terroristas, independentemente das motivações", completou a nota.
O diretor executivo do Unicef, Anthony Lake, também condenou o ocorrido. "[O ataque] não deve apenas chocar a consciência mundial – como certamente fará –, deverá também mobilizar-nos ainda mais para apoiarmos os pais do Paquistão, que desejam para seus filhos a melhor educação possível, bem como todos aqueles que estão empenhados em proporcioná-la", disse ele, em comunicado.
Segundo testemunhas, o ataque começou com forte explosão na Escola Militar Pública de Peshawar. Homens armados entraram no estabelecimento e foram de sala em sala disparando nos alunos. De acordo com o Exército paquistanês, foi o ataque terrorista mais sangrento da história do país.
O grupo Tehreek-e-Taliban Pakistan reivindicou a autoria do ataque como retaliação a uma grande operação do Exército, desenvolvida desde junho, nas zonas tribais do Waziristão do Norte e Khyber. De acordo com fontes oficiais, a operação já deixou mais de mil mortos.
*Com informações da Agência Lusa
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