Massacre pode ter deixado 2 mil mortos na Nigéria

É o que aponta a Anistia Internacional, em referência a um ataque do grupo islâmico Boko Haram; centenas de corpos continuam espalhados na cidade de Baga, na Nigéria; segundo a AI, o massacre foi o mais letal da história do grupo; EUA pede que os autores sejam responsabilizados por seus atos, e sugere uma parceria entre a Nigéria e os países vizinhos para minar ações do grupo fundamentalista

É o que aponta a Anistia Internacional, em referência a um ataque do grupo islâmico Boko Haram; centenas de corpos continuam espalhados na cidade de Baga, na Nigéria; segundo a AI, o massacre foi o mais letal da história do grupo; EUA pede que os autores sejam responsabilizados por seus atos, e sugere uma parceria entre a Nigéria e os países vizinhos para minar ações do grupo fundamentalista
É o que aponta a Anistia Internacional, em referência a um ataque do grupo islâmico Boko Haram; centenas de corpos continuam espalhados na cidade de Baga, na Nigéria; segundo a AI, o massacre foi o mais letal da história do grupo; EUA pede que os autores sejam responsabilizados por seus atos, e sugere uma parceria entre a Nigéria e os países vizinhos para minar ações do grupo fundamentalista (Foto: Leonardo Lucena)


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247 – Após um ataque de islâmicos, centenas de corpos continuam espalhados na cidade de Baga, Nordeste da Nigéria. A Anistia Internacional (AI) afirmou, nesta sexta-feira (9), que o massacre foi o mais letal da história do grupo Boko Haram. Segundo comunicado oficial da AI, relatos dão conta de que cerca de duas mil pessoas foram mortas.

O Porta-voz do governo nigeriano, Mike Omeri, afirmou que os atiradores têm como objetivo recuperar o controle de Baga, na fronteira com o Chade, onde os insurgentes tomaram uma base militar no dia 3 de janeiro e atacaram novamente na quarta-feira (7). "As forças de segurança têm respondido rapidamente e utilizado recursos significativos, além de realizar ataques aéreos contra os militantes", afirmou Omeri em um comunicado.

De acordo com o chefe do distrito, Baba Abba Hassan, a maioria das vítimas são crianças, mulheres e idosos que não conseguiram fugir quando os insurgentes invadiram Baga, disparando granadas e fuzilando os habitantes. "A carnificina humana perpetrada pelos terroristas do Boko Haram em Baga foi enorme", disse à agência Associated Press, Muhammad Abba Gava, que é porta-voz de um grupo de civis que luta contra a Boko Haram. "Ninguém conseguiu prestar assistência aos corpos, e até mesmo os gravemente feridos já devem ter morrido agora", acrescentou.

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Antes do ataque desta semana, o dia mais sangrento da revolta nigeriana tinha ocorrido em 14 de março do ano passado em Maiduguri, onde soldados atiraram em prisioneiros desarmados num ataque ao quartel militar da cidade.

Imagens de satélite indicaram que mais de 600 pessoas foram mortas naquele dia, segundo informações da Anistia Internacional. A revolta já dura cinco anos e matou mais de 10 mil pessoas apenas em 2014, de acordo com o Conselho de Relações Exteriores, com sede em Washington (EUA). Mais de um milhão de pessoas estão deslocadas, dentro da Nigéria, e centenas de milhares fugiram pelas fronteiras com Chade e Camarões.

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Os Estados Unidos pediram que os autores dos atentados sejam "responsabilizados" por seus atos. "Todos os autores dos ataques terroristas devem ser considerados responsáveis", afirmou, nessa sexta-feira (9), o Departamento de Estado em um comunicado.

A porta-voz da diplomacia americana, Jennifer Psaki, disse, ainda, que o Boko Haram "não mostra nenhum respeito pela vida humana". Washington pediu uma parceria entre a Nigéria e os países vizinhos para minar ações do grupo fundamentalista muçulmano.

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