Holanda se une ao Brasil em condenação à barbárie

Após execução de seis presos por delitos ligados a drogas, sob o comando do presidente Joko Widodo, Brasil e Holanda convocam seus embaixadores; "É um castigo cruel e desumano que equivale a uma negação inaceitável da dignidade humana e integridade", disse o ministro das Relações Exteriores holandês, Bert Koenders; no Brasil, chanceler Mauro Vieira disse que a execução do brasileiro Marco Archer causa uma sombra na relação entre os dois países; procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, pediu neste domingo respeito às leis do país em resposta às críticas

Após execução de seis presos por delitos ligados a drogas, sob o comando do presidente Joko Widodo, Brasil e Holanda convocam seus embaixadores; "É um castigo cruel e desumano que equivale a uma negação inaceitável da dignidade humana e integridade", disse o ministro das Relações Exteriores holandês, Bert Koenders; no Brasil, chanceler Mauro Vieira disse que a execução do brasileiro Marco Archer causa uma sombra na relação entre os dois países; procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, pediu neste domingo respeito às leis do país em resposta às críticas
Após execução de seis presos por delitos ligados a drogas, sob o comando do presidente Joko Widodo, Brasil e Holanda convocam seus embaixadores; "É um castigo cruel e desumano que equivale a uma negação inaceitável da dignidade humana e integridade", disse o ministro das Relações Exteriores holandês, Bert Koenders; no Brasil, chanceler Mauro Vieira disse que a execução do brasileiro Marco Archer causa uma sombra na relação entre os dois países; procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, pediu neste domingo respeito às leis do país em resposta às críticas (Foto: Roberta Namour)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

JACARTA (Reuters) - O Brasil e a Holanda convocaram seus embaixadores na Indonésia após a nação do sudeste asiático ignorar seus apelos de clemência e ter executado seis presos por delitos ligados a drogas, as primeiras execuções sob o comando do presidente Joko Widodo.

Os cinco estrangeiros e um indonésio foram mortos por um pelotão de fuzilamento pouco depois da meia-noite, disse o gabinete do Procurador Geral. Os estrangeiros eram da Nigéria, Malauí, Vietnã, Holanda e Brasil.

O Brasil retirou seu embaixador em Jacarta para consultas e disse que as execuções afetariam as relações bilaterais.

continua após o anúncio

"O recurso à pena de morte, que a sociedade mundial crescentemente condena, afeta gravemente as relações entre nossos países", disse o Palácio do Planalto em nota.

O brasileiro Marco Archer, de 53 anos, foi condenado por ter tentado entrar na Indonésia em 2003 com 13 quilos de cocaína escondidos dentro dos tubos de uma asa delta.

continua após o anúncio

A Holanda, antiga potência colonial na Indonésia, também retirou seu embaixador e condenou a execução de seu cidadão Ang Kiem Soei.

"É um castigo cruel e desumano que equivale a uma negação inaceitável da dignidade humana e integridade", disse o ministro das Relações Exteriores holandês, Bert Koenders.

continua após o anúncio

Antes da execução, o advogado de Soei publicou no Twitter que Soei estava agradecido pelos esforços do governo holandês e que ele estaria diante do pelotão de fuzilamento sem uma venda nos olhos.

O presidente da Indonésia, que assinou as execuções no mês passado, tem tomado uma posição dura sobre a aplicação da lei e prometeu não ter nenhuma clemência com infratores da legislação antidrogas.

continua após o anúncio

A Indonésia retomou as execuções em 2013 depois de um hiato de cinco anos.

"Este é um país que, apenas alguns anos atrás, tinha tomado medidas positivas para afastar-se da pena de morte, mas as autoridades estão agora dirigindo o país na direção oposta", disse Rupert Abbott, diretor de pesquisa do sudeste asiático para a Anistia Internacional.

continua após o anúncio

(Por Chris Nusatya em Jacarta, Toby Sterling em Amsterdã e Silvio Cascione em Brasília)

Indonésia pede respeito as suas leis

continua após o anúncio

O procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, pediu neste domingo (18) respeito às leis do país em resposta às críticas pela execução de seis réus. "Podemos entender a reação do mundo e dos países que tem cidadãos que foram executados. No entanto, cada país deve respeitar as leis que se aplicam em nosso país", disse o Prasetyo, segundo o jornal "The Jakarta Globe".

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247