Contra barbárie, Austrália também se une ao Brasil

Depois da Holanda, é a vez de a Austrália repudiar a pena de morte na Indonésia; "O governo australiano é contra a pena de morte em todas as instâncias e tem sido uma posição consistente de todos os governos há muitos anos e, por isso, somos contra uma situação em que cidadãos do país estejam prestes a ser executados", disse a ministra australiana dos Negócios Estrangeiros, Julie Bishop; no Brasil, governo Dilma foi alvo de críticas por tentar livrar um brasileiro do corredor da morte, executado no último sábado; defesa quer agora internar Rodrigo Gularte, também condenado à morte no país, para que não seja executado

Depois da Holanda, é a vez de a Austrália repudiar a pena de morte na Indonésia; "O governo australiano é contra a pena de morte em todas as instâncias e tem sido uma posição consistente de todos os governos há muitos anos e, por isso, somos contra uma situação em que cidadãos do país estejam prestes a ser executados", disse a ministra australiana dos Negócios Estrangeiros, Julie Bishop; no Brasil, governo Dilma foi alvo de críticas por tentar livrar um brasileiro do corredor da morte, executado no último sábado; defesa quer agora internar Rodrigo Gularte, também condenado à morte no país, para que não seja executado
Depois da Holanda, é a vez de a Austrália repudiar a pena de morte na Indonésia; "O governo australiano é contra a pena de morte em todas as instâncias e tem sido uma posição consistente de todos os governos há muitos anos e, por isso, somos contra uma situação em que cidadãos do país estejam prestes a ser executados", disse a ministra australiana dos Negócios Estrangeiros, Julie Bishop; no Brasil, governo Dilma foi alvo de críticas por tentar livrar um brasileiro do corredor da morte, executado no último sábado; defesa quer agora internar Rodrigo Gularte, também condenado à morte no país, para que não seja executado (Foto: Gisele Federicce)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – Depois da Holanda, que se uniu ao Brasil neste fim de semana contra a pena de morte na Indonésia, onde um brasileiro foi executado no último sábado 17, agora é a vez de o governo australiano se manifestar contra a barbárie. Brasil e Holanda convocaram seus embaixadores. "É um castigo cruel e desumano", declarou o ministro das Relações Exteriores holandês, Bert Koenders.

Hoje, a ministra australiana dos Negócios Estrangeiros, Julie Bishop, classificou a pena de morte como aberração. A Indonésia tem dois australianos no corredor da morte. O Brasil foi criticado por tentar livrar da morte o brasileiro Marco Archer, sem sucesso. A defesa do também brasileiro Rodrigo Gularte tenta agora interná-lo em um hospital psiquiátrico às pressas a fim de livrá-lo do fuzilamento.

Leia abaixo reportagem da Agência Brasil sobre a declaração da Austrália sobre a pena de morte:

continua após o anúncio

Chanceler australiana considera pena de morte uma aberração

Da Agência Brasil - A ministra australiana dos Negócios Estrangeiros, Julie Bishop, classificou hoje (19) a pena de morte uma aberração e disse que lutará até o fim pela vida dos dois australianos que estão no corredor da morte por narcotráfico na Indonésia.

continua após o anúncio

"O governo australiano é contra a pena de morte em todas as instâncias e tem sido uma posição consistente de todos os governos há muitos anos e, por isso, somos contra uma situação em que cidadãos do país estejam prestes a ser executados", disse.

Os australianos Myuran Sukumaran e Andrew Chan estão no corredor da morte na Indonésia onde, no sábado (17), foram executados, por fuzilamento, seis condenados por tráfico de droga, entre eles o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos. Ele foi o primeiro brasileiro executado por crime no exterior.

continua após o anúncio

A execução do brasileiro criou uma crise diplomática entre Brasil e Indonésia. A presidenta Dilma Rousseff – que chegou a fazer um apelo ao presidente indonésio Joko Widodo para que Archer não fosse morto -, se disse "consternada" e "indignada" e convocou para consultas o embaixador do Brasil em Jacarta. No meio diplomático, a medida representa uma espécie de agravo ao país no qual está o embaixador. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que a execução causa "uma sombra" na relação entre o Brasil e a Indonésia.

O governo indonésio tem recusado, até o momento, qualquer pedido de clemência para os condenados à morte.

continua após o anúncio

*Com informações da Agência Lusa

 

continua após o anúncio
continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247