"Japão não se curva perante os terroristas"

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse hoje que Tóquio "não se curva perante os terroristas", após a divulgação de uma mensagem em que um dos reféns japoneses do grupo Estado Islâmico afirma que o companheiro de cativeiro foi executado; "O Japão vai contribuir na luta da comunidade internacional a favor da paz e contra o terrorismo", acrescentou

Shinzo Abe
Shinzo Abe (Foto: Paulo Emílio)


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Agência Brasil - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse hoje que Tóquio "não se curva perante os terroristas", após a divulgação de uma mensagem em que um dos reféns japoneses do grupo Estado Islâmico afirma que o companheiro de cativeiro foi executado.

"O Japão vai contribuir na luta da comunidade internacional a favor da paz e contra o terrorismo", acrescentou Abe no final de uma reunião de emergência do governo de Tóquio, que foi convocada logo após a difusão da gravação.

No registro de áudio, difundido através da rede social Twitter por simpatizantes do Estado Islâmico (ISIS na sigla em inglês), o jornalista japonês Kenji Goto, refém dos extremistas, afirma que o companheiro de cárcere foi executado.

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"Não tenho palavras nem imagino a dor da família. Trata-se de um ato terrorista indesculpável e uma barbaridade imperdoável. Estou indignado e condeno-o energicamente", disse o primeiro-ministro sobre a mensagem que informa sobre a execução de Yukawa, empresário japonês, refém do Estado Islâmico desde 2014, na Síria.

O chefe do Executivo disse ainda que o governo está fazendo todos os esforços necessários para solucionar a situação do jornalista japonês, refém do Estado Islâmico, pedindo para que não lhe façam mal e para que seja libertado de imediato.

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Após a difusão das notícias sobre a gravação, a mãe de Goto, Junko Ishido disse que no registro de áudio nota que o filho está "nervoso" diante da proximidade da execução acrescentando que "não pode estar otimista" sobre a situação.

Num vídeo divulgado esta semana, o Estado Islâmico ameaçou matar dois japoneses - o empresário Haruna Yukawa e o jornalista Kenji Goto - se o Governo japonês não pagasse US$ 200 milhões de dólares (172 milhões de euros) no prazo de 72 horas.

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Viúvo de 42 anos, Haruna Yukawa foi sequestrado em meados de agosto do ano passado, enquanto alegadamente dava apoio logístico a um grupo rebelde envolvido na guerra civil síria e rival do Estado Islâmico, sendo que a presença do japonês na região nunca foi totalmente explicada.

Kenji Goto, jornalista de 47 anos, tinha se deslocado ao território sírio controlado pelos extremistas no início de outubro, com a intenção de cobrir o conflito no terreno e deveria ter regressado ao Japão no dia 29 do mesmo mês.

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