Protestos no Egito já deixaram 16 mortos
Sobe para 16 o número de mortos em manifestação no Egito, segundo o diário estatal Al-Ahram; neste domingo, dia em que se comemora o quarto aniversário do início da Primavera Árabe de 2011, partidários do antigo presidente islamita Mohamed Mursi fizeram manifestação para protestar contra Abdel Fattah al-Sissi, ex-chefe do Exército e atual chefe de Estado; para deter o grupo, policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo e dispararam contra a multidão composta de centenas de pessoas que gritavam slogans hostis contra islamitas e novas autoridades
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Agência Brasil - Sobe para 16 o número de mortos em manifestação no Egito, segundo o diário estatal Al-Ahram. Neste domingo, dia em que se comemora o quarto aniversário do início da Primavera Árabe, partidários do antigo presidente islamita Mohamed Mursi fizeram uma manifestação para protestar contra Abdel Fattah al-Sissi, ex-chefe do Exército e atual chefe de Estado.
Para deter o grupo, policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo e dispararam contra a multidão composta de centenas de pessoas que gritavam slogans hostis contra islamitas e novas autoridades. Eles tentavam chegar à Praça Tahir, epicentro da revolução.
No sábado (24), uma manifestante egípcia foi morta pela polícia, durante protesto na Praça Tahrir.
A revolta de 2011 levou à destituição do presidente Hosni Mubarak. Al-Sissi foi eleito em maio, com mais de 90% dos votos, depois de ter destituído Mursi, em julho de 2013. Ele tem apoio de grande parte da opinião pública, cansada de quatro anos de instabilidade política e de crise econômica.
No entanto, seus detratores acusam-no de ter instaurado um regime ainda mais autoritário que o de Mubarak, reprimindo a oposição islâmica e laica.
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