México: Procuradoria reafirma que estudantes foram assassinados

A Procuradoria-Geral do México reafirmou nesta terça (27) que os 43 estudantes da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, estado de Guerrero - desaparecidos há quatro meses, foram executados e incinerados; “Com base nas investigações e análises das provas e dos fatos, podemos dizer que não há dúvida de que os estudantes foram privados de liberdade, depois incinerados e jogados no leito do Rio San Juan”, afirmou; o sumiço dos jovens causou uma série de protestos mundiais contra a impunidade no México, e chamou a atenção para os mais de 22 mil desaparecidos nas últimas décadas

A Procuradoria-Geral do México reafirmou nesta terça (27) que os 43 estudantes da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, estado de Guerrero - desaparecidos há quatro meses, foram executados e incinerados; “Com base nas investigações e análises das provas e dos fatos, podemos dizer que não há dúvida de que os estudantes foram privados de liberdade, depois incinerados e jogados no leito do Rio San Juan”, afirmou; o sumiço dos jovens causou uma série de protestos mundiais contra a impunidade no México, e chamou a atenção para os mais de 22 mil desaparecidos nas últimas décadas
A Procuradoria-Geral do México reafirmou nesta terça (27) que os 43 estudantes da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, estado de Guerrero - desaparecidos há quatro meses, foram executados e incinerados; “Com base nas investigações e análises das provas e dos fatos, podemos dizer que não há dúvida de que os estudantes foram privados de liberdade, depois incinerados e jogados no leito do Rio San Juan”, afirmou; o sumiço dos jovens causou uma série de protestos mundiais contra a impunidade no México, e chamou a atenção para os mais de 22 mil desaparecidos nas últimas décadas (Foto: Valter Lima)


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Leandra Felipe - Correspondente da Agência Brasil/EBC

A Procuradoria-Geral do México reafirmou hoje (27) que os 43 estudantes da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, estado de Guerrero - desaparecidos há quatro meses, foram executados e incinerados. Em entrevista coletiva à tarde, na Cidade do México, o procurador-geral, Jesus Murillo Karam, disse que "não há dúvida” sobre a morte dos jovens.

“Com base nas investigações e análises das provas e dos fatos, podemos dizer que não há dúvida de que os estudantes foram privados de liberdade, depois incinerados e jogados no leito do Rio San Juan [município de Cucula, estado de Guerrero]”, afirmou.

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Em novembro do ano passado, o procurador já havia dito que os jovens tinham sido assassinados e queimados, após a confissão de sicários (assassinos de aluguel) ligados a narcotraficantes e ao ex-prefeito da cidade de Iguala, Ángel Aguirre.

Na coletiva de hoje, acompanhada ao vivo pela Agência Brasil, por meio do site da Presidência da República do México, o procurador atribuiu a morte dos estudantes a um grupo criminoso local, mas procurou afastar as denúncias de envolvimento do governo federal nos crimes.

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“O Exército não participou dessa ação”, afirmou. Após a comprovação do envolvimento do ex-prefeito de Iguala com grupos narcotraficantes da região, a imprensa local revelou que a procuradoria teria denúncias e provas do envolvimento de entes diretos do governo federal no crime. Mas, na entrevista de hoje, o procurador afastou as denúncias.

A Agência Brasil visitou a região e conheceu as famílias dos jovens desaparecidos. O sumiço dos jovens causou uma série de protestos mundiais contra a impunidade no México, e chamou a atenção para os mais de 22 mil desaparecidos nas últimas décadas.

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Ontem (26), os pais dos estudantes completaram quatro meses de busca de informações para esclarecer a verdade dos fatos, que culminaram com o desaparecimento e confirmação da morte dos estudantes.

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