Rússia cortará 10% das despesas públicas contra a crise

"É necessário alcançar o equilíbrio do sistema orçamentário para 2017, de acordo com o nível estimado dos preços dos principais produtos de exportação russos", diz o plano governamental apresentado pelo governo do presidente Vladimir Putin nesta quarta-feira

Presidente russo, Vladimir Putin, em foto de arquivo no Kremlin, em Moscou. 23/12/2014 REUTERS/Maxim Shipenkov
Presidente russo, Vladimir Putin, em foto de arquivo no Kremlin, em Moscou. 23/12/2014 REUTERS/Maxim Shipenkov (Foto: Gisele Federicce)


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Da Agência Lusa

O governo da Rússia apresentou nesta quarta-feira 28 um plano para fazer frente à crise que prevê um corte de 10% nos gastos públicos na maioria das rubricas do orçamento e uma redução anual de 5% para o triênio 2016-2018.

Documento publicado no portal do Executivo russo informa que os cortes orçamentários não afetarão programas sociais, gastos na área da defesa, subvenções à agricultura, nem as obrigações internacionais do país.

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"É necessário alcançar o equilíbrio do sistema orçamentário para 2017, de acordo com o nível estimado dos preços dos principais produtos de exportação russos", diz o plano governamental.

O governo considera que a estabilização paulatina das matérias-primas nos mercados internacionais e os passos dados pelo Banco Central da Rússia vão permitir "normalizar a situação no mercado de divisas e criar condições para uma significativa diminuição das taxas de juros".

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No último ano, devido à queda dos preços do petróleo e às sanções econômicas impostas à Rússia por causa da crise na Ucrânia, a moeda do país desvalorizou-se mais de 50% frente ao dólar. Para travar a depreciação do rublo, o Banco Central russo elevou, em dezembro último, a taxa de juros de 10,5% para 17%.

O presidente Vladimir Putin garantiu, em dezembro do ano passado, que a economia russa sairá da atual crise econômica. Ele atribui a situação a fatores externos, como a queda dos preços do petróleo, no pior dos cenários, mantendo-se nos próximos dois anos.

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