Cristina: Fundos abutres são "chupadores de sangue"

A presidente da Argentina, Cristina Kirschner, realizou seu último discurso anual do Estado da Nação, onde delimita as ações que irão nortear a sua política para dirigir o país ao longo do ano; em sua fala, ela voltou a criticar os chamados "fundos abutres", fundos de capital especulativo que detém títulos da dívida argentina, que, segundo ela, tentaram "travar a gestão do governo" e são reconhecidos internacionalmente como "chupadores de sangue"

Cristina: Fundos abutres são "chupadores de sangue"
Cristina: Fundos abutres são "chupadores de sangue" (Foto: MARCOS BRINDICCI)


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247 - A presidente da Argentina, Cristina Kirschner, realizou seu último discurso anual do Estado da Nação, onde delimita as ações que irão nortear a sua política para dirigir o país ao longo do ano. Cristina aproveitou a ocasião para voltar a criticar os chamados "fundos abutres", fundos de capital especulativo que detém títulos da dívida argentina, que, segundo ela, tentaram "travar a gestão do governo" e são reconhecidos internacionalmente como "chupadores de sangue".

"Os abutres tentaram travar a gestão do governo, mas não conseguiram. Conseguimos desendividar a Argentina definitivamente. Os fundos abutres são chupadores de sangue internacionalmente reconhecidos. Que nunca mais tenhamos governos que acumulem dívidas. Se for para nos endividarmos, que seja pela infraestrutura, para que os argentinos desfrutem" discursou.

Cristina, que deixará o governo no final deste ano, quando terminará o seu segundo mandato, optou por não viajar ao Uruguai para acompanhar a posse do presidente Tabaré Vásquez, preferindo que o vice-presidente Amado Boudou a representasse na cerimônia. Enfrentando uma crise política interna, ela preferiu utilizar a ocasião para fortalecer a sua gestão e criticar os opositores.

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Além de atacar os fundos abutres, ela também criticou duramente os economistas que previram dias sombrios para o país em função da economia. "Nunca conduziram nada, e quando o fizeram, derrubaram o país. Só metem medo no povo. Muita gente ficou assustada em 2014 pelo que diziam. Quando ligava a TV, eu tinha que tomar rivotril", afirmou.

 

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