Grécia paga 1ª parte de empréstimo do FMI

A Grécia pagou a primeira parcela de 310 milhões de euros de um empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) que vence neste mês, enquanto se esforça para cobrir suas necessidades de financiamento, disse uma fonte do governo nesta sexta-feira, 6; recém-eleito governo do primeiro-ministro, Alexis Tsipras, precisa pagar um total de 1,5 bilhão de euros ao FMI neste mês durante duas semanas a partir desta sexta-feira

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, fala para parlamentares de seu partido, no Parlamento. 17/02/2015 REUTERS/Alkis Konstantinidis
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, fala para parlamentares de seu partido, no Parlamento. 17/02/2015 REUTERS/Alkis Konstantinidis (Foto: Aquiles Lins)


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ATENAS (Reuters) - A Grécia pagou a primeira parcela de 310 milhões de euros de um empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) que vence neste mês, enquanto se esforça para cobrir suas necessidades de financiamento, disse uma fonte do governo nesta sexta-feira.

O recém-eleito governo do primeiro-ministro, Alexis Tsipras, precisa pagar um total de 1,5 bilhão de euros ao FMI neste mês durante duas semanas a partir desta sexta-feira.

O governo de Tsipras disse que fará os pagamentos, mas que há uma incerteza crescente acerca da posição de caixa do país uma vez que enfrenta uma forte queda nas receitas tributárias no momento em que a ajuda dos credores FMI/UE permanece paralisada até que Atenas conclua reformas prometidas.

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"O pagamento de 310 milhões de euros foi feito, com data de sexta-feira", disse a autoridade do governo à Reuters, pedindo anonimato.

Atenas precisa pagar outras três parcelas, em 13, 16 e 20 de março, como parte do pagamento devido ao FMI neste mês.

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Barrada de mercados de dívida e pressionada por uma forte queda nas receitas tributárias, Atenas está ficando sem opções para se financiar apesar de fechar um acordo com a zona do euro em fevereiro para estender o resgate da UE/FMI por quatro meses.

A Grécia, que tem necessidades mensais de cerca de 4,5 bilhões de euros, incluindo uma conta salarial e de aposentadoria de 1,5 bilhão de euros, não deve receber qualquer ajuda financeira até que seja concluída uma revisão por credores das reformas finais exigidas segundo o resgate.

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(Por George Georgiopoulos)

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