Ataque a igrejas deixa 14 mortos e 70 feridos no Paquistão

Dois atentados suicidas contra igrejas cristãs na cidade de Lahore, no Paquistão, fizeram neste domingo (15) 14 mortos e mais de 70 feridos, o que despertou a revolta da população, que atacou e matou dois militantes suspeitos; atentados ocorreram durante as orações em duas igrejas no bairro de Youhanabad, onde vivem mais de 100 mil cristãos; nNo Vaticano, o papa Francisco lamentou hoje os atentados e pediu o fim da perseguição aos cristãos que, segundo ele, “o mundo tenta esconder”

Dois atentados suicidas contra igrejas cristãs na cidade de Lahore, no Paquistão, fizeram neste domingo (15) 14 mortos e mais de 70 feridos, o que despertou a revolta da população, que atacou e matou dois militantes suspeitos; atentados ocorreram durante as orações em duas igrejas no bairro de Youhanabad, onde vivem mais de 100 mil cristãos; nNo Vaticano, o papa Francisco lamentou hoje os atentados e pediu o fim da perseguição aos cristãos que, segundo ele, “o mundo tenta esconder”
Dois atentados suicidas contra igrejas cristãs na cidade de Lahore, no Paquistão, fizeram neste domingo (15) 14 mortos e mais de 70 feridos, o que despertou a revolta da população, que atacou e matou dois militantes suspeitos; atentados ocorreram durante as orações em duas igrejas no bairro de Youhanabad, onde vivem mais de 100 mil cristãos; nNo Vaticano, o papa Francisco lamentou hoje os atentados e pediu o fim da perseguição aos cristãos que, segundo ele, “o mundo tenta esconder” (Foto: Valter Lima)


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Da Agência Lusa

Dois atentados suicidas contra igrejas cristãs na cidade de Lahore, no Paquistão, fizeram neste domingo (15) 14 mortos e mais de 70 feridos, o que despertou a revolta da população, que atacou e matou dois militantes suspeitos. Os atentados ocorreram durante as orações em duas igrejas no bairro de Youhanabad, onde vivem mais de 100 mil cristãos.

No Vaticano, o papa Francisco lamentou hoje os atentados e pediu o fim da perseguição aos cristãos que, segundo ele, “o mundo tenta esconder”.

Em Lahore, o médico Mohammad Saeed Sohbin informou que 14 corpos e mais de 70 feridos chegaram ao Hospital Geral, situado nas proximidades do local dos atentados. Segundo ele, os números não incluem os militantes mortos pela população.

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Zahid Pervez, principal autoridade da área de saúde em Lahore, confirmou o número de mortos e acrescentou que 78 pessoas ficaram feridas nos dois ataques. Vidros de janelas partidos, sangue e sapatos estavam espalhados por todos os lados nos locais onde ocorreram as explosões.

Em e-mail, um porta-voz do Movimento Talibã do Paquistão, Ehsanullah Ehsan, reivindicou os “atentados suicidas”. Os talibãs paquistaneses multiplicaram-se desde 2007, quando atacaram as forças de segurança do país, que acusam de apoiar a guerra norte-americana contra o terror e as minorias religiosas do Paquistão.

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Em setembro de 2013, uma fação talibã reivindicou um atentado similar à saída de uma igreja, depois de uma missa de domingo, em Peshawar, Nordeste do país. Com 82 mortos, aquele foi o maior ataque à minoria cristã já registrado na história do Paquistão. Os cristãos representam 2% da população paquistanesa.

Também hoje, duas pessoas morreram e 12 outras ficaram feridas na sequência da explosão de uma bomba em um mercado lotado em Carachi, na maior cidade do país, informou a polícia paquistanesa.

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No Vaticano, durante a oração do Angelus, o papa Francisco lamentou a morte das pessoas que estavam nas igrejas na hora do atentado e afirmou que, em algumas partes do planeta, os cristãos são perseguidos pelo simples fato de professar sua fé. “Que esta perseguição contra os cristãos, que o mundo tenta esconder acabe e que haja paz”, pediu o pontífice.Os atentados ocorreram durante as orações em duas igrejas localizadas a cerca de meio quilómetro de distância, em Youhanabad, na cidade de Lahore, um bairro onde vivem mais de cem mil cristãos, revelaram as autoridades.

O papa também manifestou solidariedade à população de Vanuatu, país devastado pelo ciclone Pam na sexta-feira (13). “Mantenho-me próximo ao povo de Vanuatu, no Oceano Pacífico, afetado por um ciclone severo. Rezo pelos mortos, feridos e deslocados. Agradeço a todos aqueles que se mobilizaram imediatamente para oferecer ajuda ao país.”

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