Migrantes no Mediterrâneo podem atingir 500 mil em 2015

Secretário-geral da Organização Marítima Internacional das Nações Unidas, Koji Sekimizu, apelou para um esforço multinacional para garantir a segurança dos migrantes e para identificar aqueles que fazem o tráfico para obter lucro apesar do risco: “Esta é uma questão muito séria”

Agentes da guarda costeira grega e locais observam um barco naufragado com imigrantes que tentam chegar à Grécia, perto da ilha de Rodes, nesta segunda-feira. 20/04/2015 REUTERS/Michalis Loizos
Agentes da guarda costeira grega e locais observam um barco naufragado com imigrantes que tentam chegar à Grécia, perto da ilha de Rodes, nesta segunda-feira. 20/04/2015 REUTERS/Michalis Loizos (Foto: Roberta Namour)


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Da Agência Lusa

O número de migrantes que atravessam o Mediterrâneo pode aumentar este ano para 500 mil se nada for feito contra os traficantes de pessoas, alertou hoje (22) o secretário-geral da Organização Marítima Internacional das Nações Unidas, Koji Sekimizu.

Ele apelou para um esforço multinacional para garantir a segurança dos migrantes e para identificar aqueles que fazem o tráfico para obter lucro apesar do risco. “Esta é uma questão muito séria”, disse Sekimizu, ao discursar numa conferência em uma exposição marítima internacional em Cingapura.

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“Está na hora de pensar verdadeiramente como acabar com a passagem perigosa de migrantes a bordo de embarcações pequenas e muito inseguras. Temos de agir”, disse.

Mais de 170 mil migrantes atravessaram o Mediterrâneo em 2014, 3 mil dos quais morreram no mar, segundo Sekizimu.

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No mais recente incidente, no domingo (19), cerca de 800 morreram quando a embarcação em que viajavam naufragou perto da Líbia.

“Se não fizermos nada, penso que este ano veremos 500 mil migrantes atravessar o Mediterrâneo e, potencialmente, 10 mil morrerem”, alertou Sekizimu.

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Ele ressaltou o papel central que os governos europeus têm nesta questão e apontou as bem-sucedidas operações contra a pirataria nas águas da Somália como exemplo de como a comunidade internacional pode convergir esforços no Mediterrâneo.

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