Putin confirma fundo de US$ 100 bilhões para BRICS

Presidente russo ratificou neste sábado o acordo para criar o fundo comum de reservas dos países emergentes BRICS, assinado em julho por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul; fundo terá 100 bilhões de dólares, segundo garante o acordo firmado pelos cinco países do grupo em Fortaleza, Brasil, no dia 15 de julho de 2014; Moscou considera este fundo como uma alternativa às instituições financeiras internacionais dominadas pelos Estados Unidos, país com o qual a Rússia vive fortes tensões desde o início da crise ucraniana

Putin confirma fundo de US$ 100 bilhões para BRICS
Putin confirma fundo de US$ 100 bilhões para BRICS (Foto: FRANCOIS LENOIR)


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247 - O presidente russo, Vladimir Putin, ratificou neste sábado o acordo para criar o fundo comum de reservas dos países emergentes BRICS, assinado em julho por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

"O acordo para a criação de um fundo comum de reservas de câmbio dos países BRICS foi ratificado", informa documento do Kremlin, citado pela agência de notícias russa RIA Novosti. O fundo terá 100 bilhões de dólares (89,2 bilhões de euros), segundo garante o acordo firmado pelos cinco países do grupo em Fortaleza, Brasil, no dia 15 de julho de 2014.

A Rússia prometeu destinar 18 bilhões de dólares, assim como Índia e Brasil, ainda que longe dos 41 bilhões prometidos pela China. A África do Sul completará o fundo com 5 bilhões de dólares.

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Segundo a declaração final assinada pelos BRICS em Fortaleza, estes 100 bilhões de dólares lhes permitirão evitar "as pressões a curto prazo de liquidez" e "promover uma maior cooperação" entre eles.

Moscou considera este fundo como uma alternativa às instituições financeiras internacionais dominadas pelos Estados Unidos, país com o qual a Rússia vive fortes tensões desde o início da crise ucraniana.

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Os BRICS, que representam 40% da população e um quinto do PIB do planeta, também firmaram em julho um acordo para criar seu próprio banco, colocando a primeira pedra de uma nova arquitetura financeira que pretende minar a hegemonia ocidental.

Este novo banco, cuja sede será em Xangai e que é destinado a financiar as grandes obras de infraestrutura, terá um capital inicial de 50 bilhões de dólares.

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