Fidel previu em 1973 reaproximação entre Cuba e EUA

Reportagem do jornal argentino Clarín, publicada nesta quinta-feira, 23, mostra que o líder cubano Fidel Castro fez, inadvertidamente, uma previsão certeira em um encontro com jornalistas ocorrido em 1973; questionado sobre quando ele achava que aconteceria uma aproximação entre Estados Unidos e Cuba, Fidel respondeu: "Os Estados Unidos virão dialogar conosco quando tiverem um presidente negro e houver no mundo um Papa latino-americano"

Reportagem do jornal argentino Clarín, publicada nesta quinta-feira, 23, mostra que o líder cubano Fidel Castro fez, inadvertidamente, uma previsão certeira em um encontro com jornalistas ocorrido em 1973; questionado sobre quando ele achava que aconteceria uma aproximação entre Estados Unidos e Cuba, Fidel respondeu: "Os Estados Unidos virão dialogar conosco quando tiverem um presidente negro e houver no mundo um Papa latino-americano"
Reportagem do jornal argentino Clarín, publicada nesta quinta-feira, 23, mostra que o líder cubano Fidel Castro fez, inadvertidamente, uma previsão certeira em um encontro com jornalistas ocorrido em 1973; questionado sobre quando ele achava que aconteceria uma aproximação entre Estados Unidos e Cuba, Fidel respondeu: "Os Estados Unidos virão dialogar conosco quando tiverem um presidente negro e houver no mundo um Papa latino-americano" (Foto: Aquiles Lins)


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Da Revista Fórum - Uma reportagem do jornal argentino Clarín, publicada nesta quinta-feira (23) mostra que o líder cubano Fidel Castro fez, inadvertidamente, uma previsão certeira em um encontro com jornalistas ocorrido em 1973.

O jornalista britânico Brian Davis perguntou a Fidel, que retornava de uma visita feita ao Vietnã, pouco depois de encerrada a guerra deste país com os Estados Unidos: "Quando o senhor acredita que poderão ser restabelecidas as relações entre Cuba e Estados Unidos, dois países tão distantes apesar da proximidade geográfica?".

A resposta de Fidel veio por meio de uma olhar fixo e dada em alto e bom som, para que todos os jornalistas presentes pudessem ouvi-la. "Os Estados Unidos virão dialogar conosco quando tiverem um presidente negro e houver no mundo um Papa latino-americano."

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A fala irônica do presidente de Cuba queria demonstrar que, na verdade, o reatamento de laços estava muito distante. Afinal, àquela altura era inimaginável que os EUA viessem a eleger um presidente negro e os pontífices da igreja católica eram, invariavelmente, italianos com trajetória apostólica em Roma.

Por conta da resposta inusitada, muitos profissionais da comunicação riram, como conta o jornalista argentino Pedro Jorge Solans. Ele resgatou a história em uma recente viagem feita a Cuba, enquanto fazia uma matéria acerca da reaproximação diplomática entre o país caribenho e os norte-americanos. A reportagem original foi publicada no El Diario de Carlos Paz.

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