“Não queremos um grande número de muçulmanos”, diz premiê húngaro

Ao defender o modo duro como tem controlado suas fronteiras em meio à crise de imigração no continente, primeiro-ministro Viktor Orban afirmou que "a coisa moral e humana a se fazer é deixar claro: Por favor, não venham"; "Nós não queremos, e eu acho que temos o direito de decidir que não queremos um grande número de muçulmanos em nosso país", acrescentou Orban

Ao defender o modo duro como tem controlado suas fronteiras em meio à crise de imigração no continente, primeiro-ministro Viktor Orban afirmou que "a coisa moral e humana a se fazer é deixar claro: Por favor, não venham"; "Nós não queremos, e eu acho que temos o direito de decidir que não queremos um grande número de muçulmanos em nosso país", acrescentou Orban
Ao defender o modo duro como tem controlado suas fronteiras em meio à crise de imigração no continente, primeiro-ministro Viktor Orban afirmou que "a coisa moral e humana a se fazer é deixar claro: Por favor, não venham"; "Nós não queremos, e eu acho que temos o direito de decidir que não queremos um grande número de muçulmanos em nosso país", acrescentou Orban (Foto: Paulo Emílio)


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Reuters - Os refugiados não deveriam arriscar a vida de suas crianças tentando alcançar a Europa, disse nesta quinta-feira o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, ao defender o modo duro como tem controlado suas fronteiras em meio à crise de imigração no continente.

Orban, que também insistiu que a Hungria não deseja acolher refugiados muçulmanos, foi questionado em uma visita a Bruxelas sobre a imagem de uma criança síria afogada em uma praia turca que chamou a atenção do mundo nesta semana. Ele disse não haver questão moral em abrir ou não as portas da Europa.

"Se nós criarmos... uma impressão de que 'venha logo porque estamos prontos para aceitar todos', isso seria um fracasso moral. A coisa moral e humana a se fazer é deixar claro: Por favor, não venham", disse Orban a jornalistas.

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"A Turquia é um país seguro. Fique lá. É arriscado vir. É melhor para a família, para as crianças, para você mesmo que fique", acrescentou ele.

Em entrevista coletiva posterior, ele disse que, devido à história do Império Otomano, os húngaros não estão dispostos a aceitar uma imigração muçulmana em larga escala, mesmo argumento usado pela vizinha Eslováquia.

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"Nós não queremos, e eu acho que temos o direito de decidir que não queremos um grande número de muçulmanos em nosso país", disse Orban.

"Não gostamos das consequências de ter um grande número de comunidades muçulmanas como vemos em outros países, e eu não vejo qualquer razão para que ninguém nos obrigue a criar modos de se viver juntos na Hungria... Essa é uma experiência histórica para nós."

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