ONU pede investigação imparcial após ataque do EUA a hospital
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou um ataque aéreo a um hospital em Kunduz, no Afeganistão; o ataque aéreo, provavelmente realizado por forças de coalizão lideradas pelos Estados Unidos, atingiu um hospital da organização humanitária Médicos sem Fronteiras, matando ao menos 19 pessoas; secretário disse condenar "veementemente" os ataques aéreos em Kunduz e pediu "investigação completa e imparcial sobre a ataque, a fim de garantir a prestação de contas"
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NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou um ataque aéreo a um hospital em Kunduz, no Afeganistão, neste sábado, e pediu uma investigação imparcial do incidente.
O ataque aéreo, provavelmente realizado por forças de coalizão lideradas pelos Estados Unidos, atingiu um hospital da organização humanitária Médicos sem Fronteiras, matando ao menos 19 pessoas.
"O secretário-geral condena veementemente os ataques aéreos em Kunduz, Afeganistão, que resultaram na morte e ferimentos de trabalhadores médicos e pacientes no hospital da Médicos sem Fronteiras", disse o gabinete de imprensa de Ban em um comunicado.
A nota acrescentou que "os hospitais e pessoal médico são explicitamente protegidos pela lei internacional humanitária".
Ban pediu uma "investigação completa e imparcial sobre a ataque, a fim de garantir a prestação de contas", disse.
O Exército dos EUA disse que realizou um ataque aéreo "nas proximidades" do hospital, na medida em que visava insurgentes do Taliban, que estavam atirando diretamente contra militares norte-americanos. O Exército disse ainda que vai investigar o incidente.
(Reportagem de Louis Charbonneau)
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