Netanyahu diz que não há saída para 'terror' em Israel

“Estamos em meio a uma onda de terror... Não há solução mágica e as ações (sendo tomadas) não rendem resultados imediatos, mas com metódica determinação vamos provar que o terror não compensa e vamos derrotá-lo”, disse Netanyahu em um coletiva de imprensa, tendo a seu lado as principais autoridades de segurança do país

Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa no Congresso dos EUA, em Washington, na terça-feira. 03/03/2015 REUTERS/Gary Cameron
Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa no Congresso dos EUA, em Washington, na terça-feira. 03/03/2015 REUTERS/Gary Cameron (Foto: Leonardo Attuch)


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Por Jeffrey Hodgson e Ori Lewis

JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira que não há solução rápida para a onda de ataques “solitários” de palestinos que vem sendo enfrentada pelo Estado judeu nos últimos dias.

Quatro pessoas, incluindo um soldado israelense, foram esfaqueadas e feridas perto de um quartel-general militar em Tel Aviv enquanto uma onda de ataques do tipo se espalhou pela capital comercial de Israel.

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O agressor foi morto a tiros por um soldado ao tentar fugir, informou uma porta-voz da polícia.

“Estamos em meio a uma onda de terror... Não há solução mágica e as ações (sendo tomadas) não rendem resultados imediatos, mas com metódica determinação vamos provar que o terror não compensa e vamos derrotá-lo”, disse Netanyahu em um coletiva de imprensa, tendo a seu lado as principais autoridades de segurança do país.

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O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, que estava presente, disse não haver necessidade de conduzir uma grande ofensiva na Cisjordânia ocupada e que operações pontuais para prender militantes seriam suficientes para combater o que ele descreveu como “um desafio complexo”.

Na última semana, quatro israelenses foram mortos a faca em Jerusalém e num tiroteio na Cisjordânia. Três palestinos foram mortos a tiros e dezenas de outros ficaram feridos em confrontos com as forças de segurança, provocando o temor de uma escalada maior na violência.

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A violência teve início porque os palestinos temem que excursões de judeus, incluindo de parlamentares israelenses, ao local reverenciado pelo judaísmo como Monte do Templo estejam deteriorando o controle religioso dos muçulmanos sobre a mesquita de Al Aqsa, terceiro santuário mais sagrado do Islã.

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