Multidão protesta em Berlim contra acordo entre Europa e EUA

Centenas de milhares de pessoas marcharam em Berlim neste sábado contra um acordo de livre comércio planejado entre Europa e os Estados Unidos que dizem ser anti-democrático e que vai diminuir a segurança alimentar, normas trabalhistas e ambientais

Centenas de milhares de pessoas marcharam em Berlim neste sábado contra um acordo de livre comércio planejado entre Europa e os Estados Unidos que dizem ser anti-democrático e que vai diminuir a segurança alimentar, normas trabalhistas e ambientais
Centenas de milhares de pessoas marcharam em Berlim neste sábado contra um acordo de livre comércio planejado entre Europa e os Estados Unidos que dizem ser anti-democrático e que vai diminuir a segurança alimentar, normas trabalhistas e ambientais (Foto: Leonardo Attuch)


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BERLIM (Reuters) - Centenas de milhares de pessoas marcharam em Berlim neste sábado contra um acordo de livre comércio planejado entre Europa e os Estados Unidos que dizem ser anti-democrático e que vai diminuir a segurança alimentar, normas trabalhistas e ambientais.

A organização, formada por grupos ambientais, instituições de caridade e os partidos da oposição, disse que 250 mil pessoas participaram do protesto contra acordos comerciais com Estados Unidos e Canadá, muito mais que o previsto.

"Este é o maior protesto neste país por muitos anos", disse Christoph Bautz, diretor da entidade Campact em discurso.

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Um porta-voz da polícia estimou o movimento em 100 mil pessoas. Havia mil policiais de plantão na marcha.

A oposição ao chamado acordo transatlântico de comércio e investimento (TTIP, na sigla em inglês) cresceu em relação a 2014 na Alemanha, com críticos temendo que o pacto dê muito poder a grandes multinacionais às custas de consumidores e trabalhadores.

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Dieter Bartsch, vice-líder do grupo parlamentar do Partido de Esquerda, disse estar preocupado com a falta de transparência em torno das negociações.

O nível de resistência surpreendeu o governo da chanceler Angela Merkel e mostrou o desafio para virar a maré a favor do acordo que os defensores dizem que vai criar um mercado de 800 milhões de pessoas e servir de contrapeso à influência da China.

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Empresas esperam que o acordo crie mais de 100 bilhões de dólares em ganhos econômicos em ambos os lados do Atlântico.

(Reportagem de Caroline Copley)

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