Papa clama por paz na República Centro-Africana

Protegido pelo esquema de segurança mais reforçado em suas viagens, o papa Francisco pediu neste domingo pela reconciliação da República Centro-Africana, um país afetado há anos pela violência entre muçulmanos e cristãos; "Trabalhem, rezem, façam tudo pela paz. Mas, lembrem-se, a paz sem amor, amizade e tolerância, não é nada", disse o pontífice; no momento em que seu avião pousou na capital Bangui, helicópteros de ataque patrulhavam os céus e forças de paz das Nações Unidas e do Exército francês esperavam do lado de fora do aeroporto

Protegido pelo esquema de segurança mais reforçado em suas viagens, o papa Francisco pediu neste domingo pela reconciliação da República Centro-Africana, um país afetado há anos pela violência entre muçulmanos e cristãos; "Trabalhem, rezem, façam tudo pela paz. Mas, lembrem-se, a paz sem amor, amizade e tolerância, não é nada", disse o pontífice; no momento em que seu avião pousou na capital Bangui, helicópteros de ataque patrulhavam os céus e forças de paz das Nações Unidas e do Exército francês esperavam do lado de fora do aeroporto
Protegido pelo esquema de segurança mais reforçado em suas viagens, o papa Francisco pediu neste domingo pela reconciliação da República Centro-Africana, um país afetado há anos pela violência entre muçulmanos e cristãos; "Trabalhem, rezem, façam tudo pela paz. Mas, lembrem-se, a paz sem amor, amizade e tolerância, não é nada", disse o pontífice; no momento em que seu avião pousou na capital Bangui, helicópteros de ataque patrulhavam os céus e forças de paz das Nações Unidas e do Exército francês esperavam do lado de fora do aeroporto (Foto: Romulo Faro)


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BANGHI (Reuters) - Protegido pelo esquema de segurança mais reforçado em suas viagens, o papa Francisco pediu neste domingo pela reconciliação da República Centro-Africana, um país afetado há anos pela violência entre muçulmanos e cristãos.

No momento em que seu avião pousou na capital Bangui, helicópteros de ataque patrulhavam os céus e forças de paz das Nações Unidas e do Exército francês esperavam do lado de fora do aeroporto.

A visita à ex-colônia francesa é a primeira viagem do pontífice a uma zona de combate.

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Bangui é a etapa final da primeira viagem de Francisco à África, após passagem pelo Quênia e Uganda.

A cidade sofreu um aumento dos confrontos, com ao menos cem mortos desde o fim de setembro, segundo a organização Human Rights Watch.

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Francisco foi levado para o palácio presidencial --em um papamóvel aberto durante grande parte do tempo de viagem, onde se reuniu com a chefe de Estado interina, Catherine Samba-Panza, e, em seguida, visitou um acampamento de cerca de 4.000 pessoas desabrigadas pela violência.

"Trabalhem, rezem, façam tudo pela paz", disse o pontífice no acampamento. "Mas, lembrem-se, a paz sem amor, amizade e tolerância, não é nada. Espero que todos possam ver a paz."

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A chegada de Francisco foi bem recebida pela maioria cristã e por uma pequena porção muçulmana --ambos os grupos esperam que a presença do papa possa renovar o diálogo e aliviar as tensões.

O avião do papa pousou no aeroporto da capital Bangui por volta das 10h (9h GMT), onde foi recebido por dignitários, incluindo o arcebispo da cidade, Dieudonné Nzapalainga. Dezenas de crianças agitavam bandeiras com as cores do Vaticano, amarelo e branco.

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Milhares de pessoas acompanharam a chegada do papa Francisco à capital da República Centro-Africana, onde acompanharam o itinerário papal.

Gabriel Ouamale, 33, que vende souvenirs em frente à catedral de Bangui, incluindo camisetas e guarda-chuvas que levam a imagem do papa, disse que as vendas só alavancaram na semana passada.

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"Havia pessoas que duvidavam, que disseram que talvez ele não viesse devido à situação no país. Mas agora as pessoas sabem...", disse ele.

Milhares de pessoas eram esperadas para a missa deste domingo na catedral de Bangui. Muitos viriam de diversas partes do país, enfrentando rebeldes e pontos de inspeção de milícias para chegar a Bangui.

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O governo da República Centro-Africana mobilizou cerca de 500 policiais para garantir a visita do papa.

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