"Caímos em uma nova guerra fria", diz Rússia

Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse que as sanções impostas à Rússia pela crise na Ucrânia devem ser mantidas pelo tempo necessário, apesar de diversos países europeus defenderem o seu fim; "Estou confiante em que a Europa e os Estados Unidos continuem unidos tanto para a manutenção das sanções enquanto for necessário como para conceder a assistência necessária à Ucrânia", disse Kerry; União Europeia decretou sanções econômicas contra a Rússia devido à anexação da Crimeia em um conflito que levou à morte de mais de 9 mil pessoas

Primeiro-ministro russo Medvedev comanda reunião do governo em Moscou. 07/08/2014 REUTERS/Dmitry Astakhov/RIA Novosti/Pool
Primeiro-ministro russo Medvedev comanda reunião do governo em Moscou. 07/08/2014 REUTERS/Dmitry Astakhov/RIA Novosti/Pool (Foto: Paulo Emílio)


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247 com agências - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, declarou hoje (13) que as sanções impostas à Rússia pela crise ucraniana devem manter-se pelo tempo necessário, enquanto alguns países europeus defendem o seu fim. Pouco antes, o premiê russo, Dimitri Medvedev, havia alertado para o risco de uma nova "guerra fria" entre os dois países.

"Estou confiante em que a Europa e os Estados Unidos continuem unidos tanto para a manutenção das sanções enquanto for necessário como para conceder a assistência necessária à Ucrânia", disse Kerry na Conferência sobre Segurança em Munique, no sul da Alemanha.

Para o secretário de Estado norte-americano, "as sanções não são um fim em si mesmas". Contudo, ele lembrou que foram impostas "em primeiro lugar para defender os direitos fundamentais da Ucrânia – a sua soberania e integridade territorial".

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A França manifestou, no final de janeiro, que pretende o levantamento, "no próximo verão", das sanções impostas pelo Ocidente à Rússia devido à crise ucraniana.

A União Europeia decretou sanções econômicas contra a Rússia devido à anexação da Crimeia, em março de 2014, e ao seu presumível papel no conflito com os separatistas do Leste da Ucrânia, que levou à morte de mais de 9 mil pessoas.

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Pronunciamento de Kerry foi feito logo após o premê russo Dimitri Medvedev afirmar que o atual momento de relações de seu país com o Ocidente estão levando a situaçao a "uma nova guerra fria”; "Caímos em um novo período de Guerra Fria", disse Medvedev durante sua participação na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha. "Quase todos os dias somos acusados de anunciar novas ameaças horríveis a Otan, contra a Europa, os Estados Unidos ou outros países", destacou.  

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