Suíça lança manifesto contra o golpe

Brasileiros residentes na Suíça lançaram o Manifesto de Zurique, com apoio de intelectuais como Jean Ziegler, sociólogo, deputado europeu e um dos principais intelectuais suíços, autor de livros como "A Suíça, o Ouro e os Mortos", "A Suíça Lava Mais Branco" e "Os Senhores do Crime"; assista

Brasileiros residentes na Suíça lançaram o Manifesto de Zurique, com apoio de intelectuais como Jean Ziegler, sociólogo, deputado europeu e um dos principais intelectuais suíços, autor de livros como "A Suíça, o Ouro e os Mortos", "A Suíça Lava Mais Branco" e "Os Senhores do Crime"; assista
Brasileiros residentes na Suíça lançaram o Manifesto de Zurique, com apoio de intelectuais como Jean Ziegler, sociólogo, deputado europeu e um dos principais intelectuais suíços, autor de livros como "A Suíça, o Ouro e os Mortos", "A Suíça Lava Mais Branco" e "Os Senhores do Crime"; assista (Foto: Leonardo Attuch)


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Intelectuais na Suíça lançam um Manifesto contra o golpe no Brasil. Em um evento que reuniu jornalistas, intelectuais e artistas suíços e brasileiros foi lançado o "MANIFESTO DE ZURIQUE", que conta com o apoio e a assinatura de um dos principais escritores e políticos da Suíça, Jean Ziegler, sociólogo, durante 30 anos professor da Universidade de Genebra e deputado no parlamento Suíço. Ziegler é um dos mais importantes intelectuais de esquerda da Europa, crítico do neo-liberalismo internacional, autor de livros polêmicos como "A Suíça, o Ouro e os Mortos", "A Suíça Lava Mais Branco" e "Os Senhores do Crime“ e é hoje membro permanente do Conselho Consultativo da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas.
 
Além do sociólogo suíço, o argentino Afonso Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz de 1980, apoia o movimento de Zurique. Políticos brasileiros como Jean Wyllys, Jandira Feghali, Eduardo Suplicy, Carina Vitral e ativistas e intelectuais como o escritorFernando Morais, a cantora paulista Fabiana Cozza, a escritora Adriana Lisboa e Marcelo Dias do Movimento Negro Unificado também participam do Manifesto, assim como os músicos Caio Prado, Raul Ellwanger, Malu Aires, o jornalista Audálio Dantas e os ativistas Marianne Spiller, Daniel Garroux e Josiane Climaco. Para a noite do lançamento foi gravado um vídeo, no qual expressam seu apoio e sua preocupação com o governo interino de Michel Temer e a forma como as políticas sociais e de inclusão vêm sendo desmanteladas.
 
Uma mesa redonda com a presença do diretor do Centro de Estudo Latinoamericano da Universidade de Zurique, Jens Andermann e dos ativistas Franklin Frederick e Karin de Fries da ALBA-SUíZA levantou temas importantes sobre o momento político atual na América Latina e as causas do golpe no Brasil. Os interesses geopolíticos dos Estados Unidos na região, o envolvimento do capital financeiro internacional, do BRICS, do Mercosul e a localização das bases militares americanas no Continente também foram temas do debate.
 
Para fechar a noite, os músicos brasileiros Yara Borges (piano), João Bastos (flauta), Gecy Marty (percussão) e Magali Kriebel (voz) interpretaram uma paródia de „Asa Branca“ de Luiz Gonzaga e a atual composição „Golpistas“ de Caio Prado. A leitura do „Manifesto de Zurique“ foi feita pelos atores Kátia Hofacker e Manuel Zuber.
 
O Manifesto de Zurique já conta com mais de 500 assinaturas, sendo os primeiros a assinarem o documento, 55 líderes sindicais de diversos países presentes em Genebra no XXII Encontro Internacional dos Sindicalistas por ocasião da sessão anual da OIT, quando foi realizado o ato „Somos Todos Contra o Golpe“, organizado pela Central Unica dos Trabalhadores CUT-UNIA no último junho.

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