Na era Trump, China defende mercados e globalização
Durante discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, o presidente da China, Xi Jinping, contrariou a visão de que a globalização seria uma vilã e disse que nem a crise dos refugiados e nem a crise financeira internacional foram produto da globalização; crise financeira foi consequência da busca pelo lucro excessivo e do "grave fracasso da regulamentação financeira"; durante seu discurso, também repreendeu implicitamente o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que ameaçou impor tarifas à China; "Ninguém vai emergir como vencedor em uma guerra comercial", disse o presidente chinês
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247 com agências - O presidente da China, Xi Jinping, defendeu manutenção da globalização em um momento de incerteza global, que foi alimentado pela decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia e pela vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais americanas.
"Algumas pessoas culpam a globalização econômica pelo caos em nosso mundo", disse o presidente chinês em um discurso no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. Xi contrariou a visão de que a globalização seria uma vilã e disse que nem a crise dos refugiados e nem a crise financeira internacional foram produto da globalização. Em particular, disse ele, a crise financeira foi consequência da busca pelo lucro excessivo e do "grave fracasso da regulamentação financeira".
Xi Jinping foi o primeiro chefe de Estado da China a participar da reunião em Davos. Durante seu discurso, também repreendeu implicitamente o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que ameaçou impor tarifas à China. "Ninguém vai emergir como vencedor em uma guerra comercial", disse o presidente chinês.
Xi também abordou o acordo climático de Paris, e disse que ele era de extrema importância e responsabilidade para as gerações futuras. A fala vai em direção contrária a Trump, que disse que pretende retirar os EUA do acordo.
Sobre o crescimento econômico da China, Xi disse que ele foi construído à base da indústria chinesa, sob a liderança do Partido Comunista. O presidente chinês também destacou que nenhum poder deve tentar influenciar outros países a seguirem um caminho específico para o desenvolvimento. "O desenvolvimento é do povo, pelo povo e para o povo", afirmou o líder chinês.
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