Promotoria do Peru congela contas da Camargo Corrêa no país

Promotoria do Peru determinou o congelamento de contas da construtora Camargo Corrêa no país, em meio a investigações contra empresas brasileiras acusadas de pagar suborno para vencerem licitações; Promotoria também disse que, em coordenação com a Unidade de Inteligência Financeira do regulador bancário peruano, houve também o congelamento das contas do empresário Gonzalo Monteverde, que é investigado por relações com a Odebrecht

Promotoria do Peru determinou o congelamento de contas da construtora Camargo Corrêa no país, em meio a investigações contra empresas brasileiras acusadas de pagar suborno para vencerem licitações; Promotoria também disse que, em coordenação com a Unidade de Inteligência Financeira do regulador bancário peruano, houve também o congelamento das contas do empresário Gonzalo Monteverde, que é investigado por relações com a Odebrecht
Promotoria do Peru determinou o congelamento de contas da construtora Camargo Corrêa no país, em meio a investigações contra empresas brasileiras acusadas de pagar suborno para vencerem licitações; Promotoria também disse que, em coordenação com a Unidade de Inteligência Financeira do regulador bancário peruano, houve também o congelamento das contas do empresário Gonzalo Monteverde, que é investigado por relações com a Odebrecht (Foto: Paulo Emílio)


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Reuters - A Promotoria do Peru determinou o congelamento de contas da construtora Camargo Corrêa no país, em meio a investigações contra empresas brasileiras acusadas de pagar suborno para vencerem licitações.

No Twitter, a Promotoria afirmou na noite de terça-feira que em coordenação com a Unidade de Inteligência Financeira do regulador bancário peruano houve também o congelamento das contas do empresário Gonzalo Monteverde, que é investigado por relações com a Odebrecht.

Os promotores afirmaram no início deste mês que a Camargo Corrêa transferiu cerca de 90 mil dólares para a conta de um sócio do ex-presidente peruano Alejandro Toledo, que governou o Peru entre 2001 e 2006, quando a companhia obteve contratos de concessão de estradas.

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Representantes no Peru da Camargo Corrêa não comentaram o assunto, bem como de Toledo. O ex-presidente tem negado qualquer irregularidade.

Não foi possível contatar Monteverde de imediato, mas ele tem negado o pagamento de subornos em entrevistas para a mídia local.

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A Odebrecht, maior construtora da América Latina, admitiu no fim do ano passado ter pago cerca de 29 milhões de dólares em suborno para obter contratos de obras públicas entre 2005 e 2014 no Peru. O reconhecimento ocorreu dentro de um acordo judicial mais amplo da empresa com um tribunal nos Estados Unidos.

O escândalo de corrupção tem afetado o presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski. A desaprovação de sua gestão superou em janeiro pela primeira vez a aprovação depois do impacto do caso da Odebrecht.

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(Por Marco Aquino)

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