Justiça da Coreia do Sul rejeita prisão de chefe da Samsung

Um tribunal da Coreia do Sul rejeitou nesta quinta-feira, 19, pedido de prisão para o chefe do Samsung Group, Jay Y. Lee, maior conglomerado empresarial do país, por suspeita de envolvimento em um escândalo de corrupção que levou ao afastamento da presidente do país, Park Geun-hye, pelo Parlamento; Lee deixou o Centro de Detenção de Seul com uma bolsa de compras branca e entrou em um carro sem falar com repórteres, após ficar detido durante a noite enquanto o tribunal deliberava sobre o pedido de prisão

Líder do grupo Samsung, Jay Y. Lee. 18/01/2017 REUTERS/Kim Hong-Ji
Líder do grupo Samsung, Jay Y. Lee. 18/01/2017 REUTERS/Kim Hong-Ji (Foto: Aquiles Lins)


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SEUL (Reuters) - Um tribunal da Coreia do Sul rejeitou nesta quinta-feira um pedido de prisão para o chefe do Samsung Group SAGR.UL, maior conglomerado empresarial do país, por suspeita de envolvimento em um escândalo de corrupção que levou ao afastamento da presidente do país, Park Geun-hye, pelo Parlamento.

Mas a liberdade de Jay Y. Lee, de 48 anos, pode ser apenas temporária, à medida que a procuradoria especial disse que irá insistir com as investigações.

Lee, que comanda a Samsung desde que seu pai, Lee Kun-hee, sofreu um ataque cardíaco em 2014, ainda enfrenta as mesmas acusações de pagamento de propina, peculato e perjúrio, segundo analistas legais, mesmo que não esteja detido.

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Lee deixou o Centro de Detenção de Seul com uma bolsa de compras branca e entrou em um carro sem falar com repórteres, após ficar detido durante a noite enquanto o tribunal deliberava sobre o pedido de prisão.

A procuradoria especial disse que continuará sua investigação, mas não decidiu se irá pedir outro mandado de prisão, e que o contratempo não irá alterar os planos das investigações.

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Lee é um dos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção pelo suposto pagamento pela Samsung de 30 bilhões de wons (25,3 milhões e dólares) para uma empresa e fundações apoiadas por uma amiga pessoal da presidente Park em troca de receber permissão para uma fusão entre duas unidades do conglomerado em 2015.

Park teve o impeachment aprovado pelo Parlamento e agora aguarda decisão da Suprema Corte do país sobre o processo de impedimento.

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(Por Joyce Lee e Ju-min Park)

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