Assad: 'Deixe-me ser franco, não houve nenhuma operação dos EUA contra os terroristas'

Em entrevista divulgada pela agência Sputnik, o presidente sírio Bashar Assad afirmou não estar grato à coalizão liderada pelos EUA e, mais do que isso, disse que não houve nenhuma operação; "Deixe-me ser franco, na verdade não houve nenhuma operação contra o Daesh. Foi uma operação cosmética. Foi apenas uma aliança ilusória, porque o Daesh estava se expandindo durante aquela operação. Ao mesmo tempo, essa operação é uma operação ilegal porque aconteceu sem consultar ou ter a permissão do governo sírio, que é um governo legítimo, e é uma violação de nossa soberania. Em terceiro lugar, eles não impediram nenhum cidadão sírio de ser morto pelo Daesh, então para que devo estar grato?"

Em entrevista divulgada pela agência Sputnik, o presidente sírio Bashar Assad afirmou não estar grato à coalizão liderada pelos EUA e, mais do que isso, disse que não houve nenhuma operação; "Deixe-me ser franco, na verdade não houve nenhuma operação contra o Daesh. Foi uma operação cosmética. Foi apenas uma aliança ilusória, porque o Daesh estava se expandindo durante aquela operação. Ao mesmo tempo, essa operação é uma operação ilegal porque aconteceu sem consultar ou ter a permissão do governo sírio, que é um governo legítimo, e é uma violação de nossa soberania. Em terceiro lugar, eles não impediram nenhum cidadão sírio de ser morto pelo Daesh, então para que devo estar grato?"
Em entrevista divulgada pela agência Sputnik, o presidente sírio Bashar Assad afirmou não estar grato à coalizão liderada pelos EUA e, mais do que isso, disse que não houve nenhuma operação; "Deixe-me ser franco, na verdade não houve nenhuma operação contra o Daesh. Foi uma operação cosmética. Foi apenas uma aliança ilusória, porque o Daesh estava se expandindo durante aquela operação. Ao mesmo tempo, essa operação é uma operação ilegal porque aconteceu sem consultar ou ter a permissão do governo sírio, que é um governo legítimo, e é uma violação de nossa soberania. Em terceiro lugar, eles não impediram nenhum cidadão sírio de ser morto pelo Daesh, então para que devo estar grato?" (Foto: Aquiles Lins)


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Da Agência Sputnik Brasil - O presidente sírio Bashar Assad destacou que a paz no seu país só será alcançada se duas condições forem cumpridas: primeiro, se o combate contra os terroristas for bem-sucedido e, segundo, se houver um diálogo entre os sírios para decidir o futuro do sistema político.

Destino do cessar-fogo

O presidente sírio não concorda com os que dizem que o cessar-fogo na Síria está morto. "É natural que em cada cessar-fogo em qualquer lugar do mundo, em cada guerra, em qualquer conflito, haja estas violações. [...] Mas isso não significa que haja uma política de violar o cessar-fogo pelo governo ou por qualquer outro partido, e isso é algo com que podemos lidar diariamente [...], mas até este momento, o cessar-fogo é observado", destacou o presidente.

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Tudo para defender o povo

No combate contra os grupos terroristas do Daesh (Estado Islâmico) ou da Frente al-Nusra (Frente Fatah al-Sham), podem ser usados todos os métodos para defender o povo sírio, afirmou Bashar Assad.

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"Se você fala de meios militares, sim, claro, porque os terroristas estão atacando as pessoas — eu não estou falando apenas sobre o Daesh. O Daesh, a al-Nusra e todos os grupos afiliados à Al-Qaeda dentro da Síria… matam civis e decapitam pessoas", disse ele. 

"Nosso dever constitucional e dever legal como governo, como exército e como instituições do Estado é defender o povo sírio. Não é uma opinião, é um dever", destacou o presidente.

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'O país não pertence à minha família'

Bashar Assad afirma que o país não pertence à sua família, mas a todos os sírios.

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"A minha família não possui o país. A Síria é propriedade dos sírios, e cada cidadão sírio tem o direito de assumir este cargo [de presidente]", afirmou o chefe de Estado.

Hafez Assad, pai de Bashar, ocupou o cargo presidencial entre 1971 e 2000, entregando a presidência ao filho, cujo mandato dura até este momento.

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Contribuições dos EUA e coalizão para a paz

O presidente sírio afirmou não estar grato à coalizão liderada pelos EUA e, mais do que isso, disse que não houve nenhuma operação:

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"Deixe-me ser franco, na verdade não houve nenhuma operação contra o Daesh. Foi uma operação cosmética. Foi apenas uma aliança ilusória, porque o Daesh estava se expandindo durante aquela operação. Ao mesmo tempo, essa operação é uma operação ilegal porque aconteceu sem consultar ou ter a permissão do governo sírio, que é um governo legítimo, e é uma violação de nossa soberania. Em terceiro lugar, eles não impediram nenhum cidadão sírio de ser morto pelo Daesh, então para que devo estar grato?"

Bashar Assad adicionou que a União Europeia tem apoiado os terroristas sob vários pretextos. "Eles não podem destruir e construir ao mesmo tempo", frisou o presidente.

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