Político sírio: operação dos EUA pode piorar situação na Síria
Representantes oficiais do Pentágono comunicaram sobre a possível participação de tropas terrestres norte-americanas da operação contra o Daesh na Síria, informa a CNN; Halaf al Muftah, um dos dirigentes do Partido Baath Socialista Árabe da Síria, disse à Sputnik Árabe que as autoridades sírias estão contra essa decisão porque ela ameaça todas as iniciativas do governo sírio de resolver politicamente a questão no país; "Uma intervenção do estrangeiro está sendo rejeitada por todos os agentes políticos da Síria, porque ela vai provocar a escalação e o aumento da tensão. Tal intervenção ameaça a segurança de toda a região, primeiro do vizinho Iraque e Levante"
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Sputnik Brasil - Representantes oficiais do Pentágono comunicaram sobre a possível participação de tropas terrestres norte-americanas da operação contra o Daesh na Síria, informa a CNN.
Halaf al Muftah, um dos dirigentes do Partido Baath Socialista Árabe da Síria, disse à Sputnik Árabe que as autoridades sírias estão contra essa decisão porque ela ameaça todas as iniciativas do governo sírio de resolver politicamente a questão no país.
"Uma intervenção do estrangeiro está sendo rejeitada por todos os agentes políticos da Síria, porque ela vai provocar a escalação e o aumento da tensão. Tal intervenção ameaça a segurança de toda a região, primeiro do vizinho Iraque e Levante. Além disso, ela vai destruir todo o trabalho do governo sírio relativamente à resolução política do conflito", acrescentou à Sputnik Árabe o político sírio Halaf al Muftah.
Ele adiantou também que este passo (a intervenção) vai provocar grandes problemas para as autoridades norte-americanas. Além da oposição das autoridades sírias, a operação terrestre dos EUA é impossível ainda por outros motivos, diz Halaf al Muftah.
"Essa decisão contradiz a lei internacional, segundo a qual os EUA devem se dirigir ao Conselho da Segurança, que, por seu lado, deve oficialmente aprovar tal iniciativa", frisou ele.
O político sírio finalizou acrescentando que países como Rússia, China e outros aliados da Síria irão vetar tal decisão dos EUA.
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