Fome sobe 6% na AL em 2016 e obesidade segue em alta, diz FAO

Relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) mostra crescimento da fome da América Latina em 2016: cerca de 5,6% dos sul-americanos passam fome contra 5% em 2015; paralelamente, a ONU também percebe um crescimento da obesidade na região:cerca de dois terços dos adultos da América Latina apresentam sobrepeso 

Fome sobe 6% na AL em 2016 e obesidade segue em alta, diz FAO
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Agência Brasil - A fome aumentou 6% na América Latina e no Caribe em 2016 e, ao mesmo tempo, a obesidade cresce na região. De acordo com relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), são 42,5 milhões de pessoas desnutridas na região. Após anos de queda,  o número de pessoas que passa fome na região aumentou em 2,5 milhões no ano passado em relação a 2015.

Os dados fazem parte do relatório "Panorama da segurança alimentar e nutricional na América Latina e no Caribe 2017", elaborado pela FAO. Segundo o documento, embora os níveis de fome continuem sendo baixos na América Latina e no Caribe em relação a outras regiões do mundo, há sinais de que a situação está se deteriorando, especialmente na América do Sul, onde a fome cresceu de 5% em 2015 para 5,6% em 2016.

Na América Central, a desnutrição afetou 6,5% da população em 2016. Os dados mostram muita diferença entre os países, com um primeiro grupo formado por Brasil, Cuba e Uruguai, onde a fome é inferior a 2,5%, apontou a FAO. Em seguida, aparecem Argentina, Barbados, Chile, México e Trinidad e Tobago, com taxas inferiores a 5%. Há um grupo de vários países que apresentam porcentagens de desnutrição superiores a 20%, como Antígua e Barbuda, Bolívia e Granada.

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Paralelamente à fome, o sobrepeso e a obesidade representam outra grande ameaça na América Latina e Caribe e um problema de saúde pública em todos os países da região, alerta a FAO e a Opas. Segundo os últimos dados, um terço dos adolescentes e dois terços dos adultos da região apresentam quadro de sobrepeso ou obesidade. Quanto às crianças, o relatório aponta que 7,4% dos menores de cinco anos na América do Sul sofrem esse problema, porcentagem que desce para 6,9% no Caribe e para 6% na América Central.

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