Congressistas dos EUA declaram China 'o maior desafio' para segurança e valores do país

Setores políticos estadunidenses cada vez mais consideram que a China "desafia" a liderança de Washington e realizam investigações que podem resultar em provocações contra a nação asiática

Bandeiras da China e dos Estados Unidos são vistas em Washington 18/01/2011 REUTERS/Hyungwon Kang
Bandeiras da China e dos Estados Unidos são vistas em Washington 18/01/2011 REUTERS/Hyungwon Kang (Foto: Reinaldo)


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247, com Sputnik - O Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados dos EUA referiu-se à China durante reunião realizada na última quinta-feira (17), como "o maior desafio de segurança nacional", comunicando que em breve começará uma investigação importante sobre a influência de Pequim.

Esta decisão representa uma mudança do recente foco estadunidense na "interferência" da Rússia, centrando a atenção em outra potência emergente, a China, informa o portal The Washington Free Beacon.

"A China só há pouco se fortaleceu e agora representa o maior desafio para a segurança dos Estados Unidos, nossa economia e valores", anunciou o deputado Devin Nunes.

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O comitê realiza uma série de audiências, tanto abertas como a portas fechadas, a fim de examinar as "ameaças" vindas da China no âmbito militar, econômico e industrial, na área tecnológica, bem como as operações de influência significativa de Pequim contra Washington, sublinharam os assessores do comitê.

"Estas audiências são destinadas a prestar atenção em muitos desafios que a China apresenta à nossa segurança nacional através das suas agressivas exigências territoriais, política comercial desonesta, espionagem e ciberataques, bem como em outras esferas", ressaltou Devin Nunes.

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O deputado se focou em especial na base militar chinesa em Djibuti, recentemente construída perto da maior base norte-americana na África. Segundo ele, a China está buscando investir nos portos e infraestrutura por todo o mundo não só para fins militares, mas também como um mecanismo para exercer influência e controle sobre os governos anfitriões.

Sob condições de anonimato, um assessor do comitê disse que as agências de inteligência dos EUA durante muito tempo "tinham os olhos fechados" quando se tratava da China, e avaliaram mal as atividades de Pequim".

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O exemplo disso, para ele, é a expansão das capacidades navais da China, que os EUA pensaram se limitar aos conflitos regionais, mas que cada vez mais têm um alcance global, adicionando que o principal não é onde a China está hoje em dia, mas para onde está se dirigindo.

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